Outros elos pessoais

02 dezembro 2007

Ex-trabalhadores dos CFM ameaçam com mega manifestação de protesto

"Os ex-trabalhadores desvinculados da Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, ameaçam desencadear uma mega manifestação de rua em todo país, para pressionar o governo a resolver as suas preocupações. Os ex-trabalhadores referem que a manifestação poderá ocorrer se até ao próximo dia quinze o governo não der sinais de colaboração para a solução do diferendo entre a empresa pública e aquele grupo de ex-trabalhadores."
Recorde-se que a empresa reduziu os seus trabalhadores de 20.000 para menos de 1.500, para regozijo do Banco Mundial.
Os trabalhadores ferroviários possuem a mais antiga e bem organizada tradição de luta e de greve urbana no país. A historiadora norte-americana Jeanne Penvenne tem-las contado com brilho no que concerne ao período colonial.

7 comentários:

  1. Trabalhadores em luta, onde quer que seja, é um sinal de vitalidade politica e ideológica.
    Em contraste, cruzamo-nos no quotidiano, com os fura-greves e os adversários da luta.Não, não apenas os empresários. Uma fatia, significativa, é constituida pelos traidores da classe. Em todos os tempos, em todos os espaços. Há que ter isto em conta

    ResponderEliminar
  2. É muita gente que foi desvinculada.

    ResponderEliminar
  3. > Negoceiam-se magras indeminizações, que apenas dão para sobreviver durante uns tempos, juntam-se uns "kits" de ferramentas para criação de auto emprego e ... deitam-se foguetes pelo sucesso da operação de saneamento.
    > Depois, acabam-se os trocos das indeminizações prolongadamente negociadas, o auto-emprego não prospera, novos empregos não há, a segurança social é uma utopia; em casa há barrigas para confortar, crianças na escola.
    > A primeira reacção é voltar à "casa mãe". Ai estão, vamos ver no que dá.
    FM

    ResponderEliminar
  4. Creio não estar longe da realidade.

    ResponderEliminar
  5. Caro Florencio, a sua intervençao é pertinente e levanta um problema, a meu ver, crucial, neste tipo de operaçoes, chamemos-lhe assim, trata-seda falta de acompanhamento aos individuos indeminizados, i.é uma orientação e supervisão permanente de seus projetos, com vista a uma integração no mercado de trabalho. Eu defendo que esse tal acompanhamento a existir, seria o primordio de uma "segurança social" O que acha Caro Florencio?
    Ao prazer de lê-lo, aceite minhas saudaçoes cordiais.

    ResponderEliminar
  6. > Ola Aguiar,
    > Estou plenamente de acordo consigo. Resolvem-se os problemas estruturais das empresas, mas a questao social, do futuro dos trabalhadores e analisada numa perspectiva conjuntural, com paleativos.
    Um abraco
    Nota: estou no pais real, bem longe de Maputo, com dificuldades de acesso Net. Logo que possa volatrei ao assunto.

    ResponderEliminar
  7. Mto obrigado Florencio. aguardo ansiosa.Boa estadia,aí pelo pais real.
    saudaçoes cordiais

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.