Moradores de vários bairros da Beira criaram grupos de vigilância. Um deles, Orlando Quemiço, do Bairro do Macurungo, afirmou que os grupos são do conhecimento da Polícia. “O apelo foi de que não podíamos linchar os bandidos. Se não fosse isso, teríamos muitos falecidos aqui. Quando iniciamos a nossa actividade a decisão era, quem pisar o nosso risco, seria linchado. Ontem, domingo, por exemplo, surpreendemos dois indivíduos com catanas, um deles fugiu e o que ficou, tinha o domínio de artes marciais, deu de fazer ao nosso grupo, mas como se diz, a união faz a força, dominamos o bandido e o imobilizamos. Ele terá uma lesão para sempre, não o linchamos”, disse.
Este é um fenómeno interessante e, tanto quanto se pode perceber, nada tem a ver com o policiamento comunitário agenciado pela polícia em alguns pontos do país.
Entretanto, recorde a notícia que aqui dei sobre dois linchamentos no Bairro Macurungo, periferia da cidade da Beira, ontem de madrugada.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.