Outros elos pessoais

13 novembro 2007

Maputo

A propósito de Maputo: "Lixo, estradas esburacadas, ruínas, indigência, consumo e venda de estupefacientes, criminalidade, são alguns malefícios que atestam que nem tudo são flores naquela urbe." - leia aqui este excelente trabalho de Rodrigues Luís.

6 comentários:

  1. O desenho realista e sinistro do jornalista Rodrigues Luis
    tem o mérito de despertar as mentes adormecidas e que vagueiam por realidades bem diversas das pintadas por si.
    Não adianta enterrar a cabeça na areia. Os problemas não se resolvem se lhes virarmos as costas. Teremos de enfrentá-los, olhos nos olhos.
    Os promotores turísticos poderão, eventualmente, considerar este trabalho como arrasador.
    Os demagogos, os vendedores de promessas catalogá-lo-ão, de uma afronta, um descalabro susceptível de manchar a sua “reputação
    Para o cidadão comum ,que se revê neste trabalho, não ficará certamente incomodado com esta denúncia. Eu também não
    Os diagnósticos críticos não podem ser almofadados com uma linguagem suave disfarçadora e autodestruidora. Para atingirem o alvo, para serem verdadeiros, têm de ser incómodos.
    Aqueles que, com responsabilidades, não dispõem da indispensável autocrítica e da humildade necessária para reconhecerem o Maputo nas linhas do texto publicado no JN, então procedam como a avestruz: enterrem a cabeça na areia
    Apostila:Este breve comentário não dispõe de espaço nem tempo para ir um pouco mais longe

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  2. É, indiscutivelmente, um relato triste.

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  3. Maputo já foi uma cidade linda, como as outras cidades de Moçambique. Não sei como está agora, mas ainda deve ter a beleza da sua origem. Infelizmente ninguém estuda a arquitectura colonial portuguesa. Muitas fotografias, até da Igreja da Polana, mas pouco texto.
    Só recebo pedidos de ajuda. Ainda viro professor online e líder político!
    Abraço

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  4. Começo a perder o optimismo em relação à democracia electrónica. O problema é estrutural: cabeças muito vazias. O que querem é visibilidade e emprego. Entende-se mas nessa via não se muda nada: mais do mesmo.

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  5. > O cenário descrito repete-se pelas demais cidades de Moçambique:capitais províncias e distritais.
    > O problema reside no facto da economia formal em cada Município ser fragilíssima e, consequentemente, serem irrisórias as receitas do Conselho Municipal.
    > Por outro lado, sendo a economia global do país também frágil, com um Orçamento do Estado dependente em mais de 50% de donativos e/ou empréstimos externos, é diminuta também a contribuição do Orçamento Central para os Municípios.
    > Só com crescimento económico, mais emprego, mais impostos, melhor governação se conseguirá alterar a tendência de degradação das nossas cidades e vilas.
    > Políticas económicas e sociais realistas: precisam-se!!
    Florêncio

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