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Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 novembro 2007
Linchamentos e pessoas ricas
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12 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
1. As gerações 34-44 e 45-64 parecem ser as que tiveram maiores responsabilidades familiares nos períodos mais difíceis da evolução política e social do País. Tiveram de fazer das "tripas coração" para sobreviver com dignidade e, em bastantes casos, continuam a fazer. Estão saturadas - entraram na faixa da tolerância zero.
ResponderEliminar2. ALEGRA_ME que as gerações 16-24 e 25-34, entendam os sacríficos a que seus pais estiveram sujeitos mas olhem para o presente e futuro com mais racionalidade e tolerância. Não estamos perdidos com a juventude a pensar assim.
3. Depois vem a sabedoria dos que se encontram na fase mais descendente da vida, dos séniores, com mais de 65 anos ... querem partir um dia de bem com todos.
Florêncio
Excelente! Muito obrigado! tentarei colocar aqui, a pouco e pouco, mais alguns resultados em gráficos...Por ora, ainda não fiz intervir os resultados de acordo com variáveis nem as correlações.
ResponderEliminar> Aditamento:
ResponderEliminarBem, parti do princípio que as respostas seriam idênticas se a pergunta não individualizasse o ser rico ou pobre: que está em causa apenas o linchamento.
Florêncio
Sim...
ResponderEliminarSeria também interessante inquirir-se sobre o que fazer a um ladrão que roube a uma pessoa rica.
ResponderEliminarLá chegaremos.
ResponderEliminarParece-me terem sido inquiridas apenas 4 pessoas com 55-64 anos e 2 com mais de 64. Não estaremos perante um universo demasiado pequeno para apreciar o que pensam esses grupos ou mesmo cada grupo etário? A amostra está bem constituída para uma análise nessa perspectiva?
ResponderEliminarFátima Ribeiro
Na impossibilidade de darmos corpo a uma amostra probabilística (portanto, com rigor matemático), foi necessário trabalhar de forma qualitativa e, por isso, escolhemos pequenas quotas de vendedeiras de banca fixa e de vendedores ambulantes de mercados situados em bairros onde ocorreram linchamentos. A ideia foi a de colher tendências.
ResponderEliminarComo avaliar os crimes cometidos pelos colarinhos brancos e compara-los na mesma proporção com os dos colarinhos azuis?
ResponderEliminarImportante e difícil questão...
ResponderEliminarRealemente é complicado pensar no linchamento de pessoas ricas. Dai que penso na dificuldade de se fazer uma comparação dos crimes entre os dois estratos sociais. Segundo Edwin Sutherland o crime cometido por uma pessoa de respeitabilidade e elevado estatuto social, status sócio-econômico, são crimes sem violência cometidos geralmente em situações comerciais para ganho financeiro. São muitas vezes crimes de difícil percepção pois envolvem operações comerciais bastante complexas. Neste persperctiva em que parte do puzzle iramos cologar os linchadores? Bem, provavelmente os juizes fiscais alguns oficiais de justiça é que são os "linchadores" que muitas vezes são corompidos para não levantarem o pneus e lhes aterar o fogo.
ResponderEliminarAinda voltarei a um outro gráfico a propósito de pessoas ricas..
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