Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 novembro 2007
Nem perfume escapa no cemitério
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muito triste esta situação...nem os mortos escapam a essas vandalidades. Para quem já esteve lá, acredito que já tenha reparado nos jazigos e urnas profanados. Parece me que os "fantasmas de lhanguene" se cansaram de intervir na guarnição do seu espaço. Sei que algumas pessoas das redondezas aproveitam os metais para fazerem utensílios para a venda. Julgo serem estas mesma pessoas que acabaram com as tampas metálicas nas ruas e estradas da cidade. Saudades daqueles tempos em que acreditava-se que só de olhar para o portão do cemitério corria-se o risco de se ser namoriscado por um fantasma do cemitério...bons tempos em que os mortos tinham um discanso em paz.
ResponderEliminarÉ a sociedade em que eu vivo...
ResponderEliminarTriste...
nelsonleve
Triste..mas é a sobrevivência a todo o custo.
ResponderEliminarRoubam as almas dos mortos para salvarem as deles. Será sacrilégio? Ou uma saída engenhosa e beligerante do labirínto das necessidades?
AC