Carlos Serra: podes fazer um pequeno retrato do país hoje?
Joaquim Fumo: em meu entender o país está a registar uma evolução positiva. Nos últimos 10, 15 anos, foi preocupação do poder político adoptar mecanismos institucionais, desde o regime democrático ao modelo económico neo-liberal, para acomodar a conjuntura política nacional e mundial. Tratou-se de uma fase de busca de uma legitimidade externa da governação perante os olhos do FMI e Banco Mundial.
Actualmente - em particular na governação de Guebuza -, embora se esteja a aprofundar este legado a grande preocupação é a legitimidade interna da governação. Para um observador atento o combate ao deixa-andar e ao carácter neo-patrimonial do Estado é, sem dúvida, uma tentativa de contratualização das relações sociais entre o poder político e os cidadãos. Todavia temos ainda uma longa estrada. Vejo o futuro do país com algum optimismo, o que não significa que esteja tudo a correr bem.
Joaquim Fumo: em meu entender o país está a registar uma evolução positiva. Nos últimos 10, 15 anos, foi preocupação do poder político adoptar mecanismos institucionais, desde o regime democrático ao modelo económico neo-liberal, para acomodar a conjuntura política nacional e mundial. Tratou-se de uma fase de busca de uma legitimidade externa da governação perante os olhos do FMI e Banco Mundial.
Actualmente - em particular na governação de Guebuza -, embora se esteja a aprofundar este legado a grande preocupação é a legitimidade interna da governação. Para um observador atento o combate ao deixa-andar e ao carácter neo-patrimonial do Estado é, sem dúvida, uma tentativa de contratualização das relações sociais entre o poder político e os cidadãos. Todavia temos ainda uma longa estrada. Vejo o futuro do país com algum optimismo, o que não significa que esteja tudo a correr bem.
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