Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 novembro 2007
Deviz recusa oferta de camião velho
15 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Acho que Deviz tomou a decisão mais acertada.
ResponderEliminarSM
Deviz parece ser homem vertical!
ResponderEliminarqueriam mandar o lixo p Moçambique... para recolher lixo? Aplaudo a decisâo do Deviz.
ResponderEliminarPenso que a verticalidade no homem do Deviz nao se deve confundir com o anti-portucalismo que algures na net vai de vento em popa. Pelo contrario, esta deve marcar um relacionamento mais esclarecido que ambas as nacoes ousam porfiar. Portugal, neste caso a Camara do Porto, que aproveite este caso que o foi lisonjeiro, que e' normal, para procurar um engajamento mais construtivo, mais desafiador aos imaginario e realidade presente de pobreza e esperanc;a que reina nos mocambicanos/na Beira. Viva o Porto e Viva a Beira!
ResponderEliminarObah! Precisamos de mais Deviz Simango´s espalhados pelo país...quem sabe assim aprendemos alguma coisa de jeito para o nosso bem. Essa "mania" de fazer transferência de tecnologias obsoletas para os países africanos em jeito de ajuda e cooperação tem raizes muito profundas e muitas vezes irrigadas pelos próprios africanos. Parabéns pela decisão tomada em prol da sua cidade e dos muníncipes que o elegeram....
ResponderEliminarEstranho: o Porto está cheio de meios de transporte em bom estado, que são abandonados, devido talvez a razões económicas e financeiras. Renova-se constantemente esses meios de transporte e os que deixam de estar ao serviço são vendidos a outros paises, por exemplo Argentina. Portanto, não creio que esse veículo esteja em mau estado. Aliás, os transportes que são abandonados poderiam ser oferecidos, pelo menos os que não são vendidos. É como os carros das empresas: são vendidos após um ano. Aqui a política é esta: usar e trocar por outro.
ResponderEliminarO veículo anda, mas Deviz disse que não o aceitava.
ResponderEliminar> Um veículo de carga com 25 anos - se bem conservado - tem lugar num museu. Contabilisticamente está cinco vezes amortizado. Não há peças e sobressalentes.
ResponderEliminar> Deviz Simango fez o que devia. E fê-lo com muita diplomacia, alegando que a Camara do Porto provavelmente desconhece a realidade da Beira.
FM
Mesmo que esse veículo ande, na Beira não se usaria por muito tempo e em princípio seria mais caro para o Município em reparacões, etc. Daviz agiu muito bem e sempre como ele. Coisas que ele sabe serem inúteis e dispendiosas ao seu município ele diz de cara. Ele não negou os 150 casacos de fatos de trabalho, três computadores, livros e equipamento escolar, mas aquilo que seria mais um problema para ele e o município.
ResponderEliminarEntão, fez bem. Que exija outros meios menos velhos. Afinal, eles estão abandonados. Até custa ver tanto desperdício...
ResponderEliminarExigir para ser oferecido um veículo menos velho, penso que é o que Daviz não vai fazer. Talvez os munícipes do Porto possam fazer isso, pois segundo os comentários no Mocambique para todos, parece que o gesto do Rui Rio irritou a alguns portuenses.
ResponderEliminarRui Rio irrita mesmo todos, a começar pela comunicação social e magistrados. Mas agora que quer novo mandato está a ceder mais.
ResponderEliminarAté está a construir a maior Àrvore de Natal da Europa. Depois de levar a cabo as obras da Avenida contra todos, está a destruir os pavimentos, por causa da Árvore descomunal e da energia que vai consumir. É assim... são mandões! Pelo andar da onda, vamos ter uma Avenida alterada depois do Natal, talvez sem Siza.
Donde vem o dinheiro? Dos impostos que aumentam sempre nas contas da luz, electricidade, etc.
ResponderEliminarMegalomania natalícia, a desse Rui.
ResponderEliminarParece-me correcta a decisão de Simango. Um Mercedes com 25 anos deve ser uma tremenda dor de cabeça. Em Moçambique, praticamente, não se comercializam veículos europeus pelo que a manutenção de um Mercedes deve custar uma pequena grande fortuna.
ResponderEliminarEsperemos que os casacos de trabalho não sejam anoraks de penas (o Porto é muito frio!).
Os portugueses são generosos com os países africanos mas um bocadinho mais de bom senso não ficava mal.
Paula Araujo - uma portuguesa na Beira