Segundo Mathendja, existem três inimigos desse desenvolvimento: (1) "o capital social" que apenas defende agendas pessoais de acumulação de capital (nesta categoria moram os corruptos), (2) o "capital humano" que enriquece usando as instituições internacionais (aqui habitam os ambientalistas nacionais), "aliados do diabo ocidental e do Satanás de Mocambique" (sic) e (3) "os agentes do diabo (sic), "que, por excelência, actuam como puros agentes de fomento das barreiras do subdesenvolvimento" (aqui medram os consultores ao serviço das agências internacionais, com o seu arsenal de "comentários, projeções e políticas macroeconómicas" (p. 9).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 outubro 2007
Satanás de Moçambique
Segundo Mathendja, existem três inimigos desse desenvolvimento: (1) "o capital social" que apenas defende agendas pessoais de acumulação de capital (nesta categoria moram os corruptos), (2) o "capital humano" que enriquece usando as instituições internacionais (aqui habitam os ambientalistas nacionais), "aliados do diabo ocidental e do Satanás de Mocambique" (sic) e (3) "os agentes do diabo (sic), "que, por excelência, actuam como puros agentes de fomento das barreiras do subdesenvolvimento" (aqui medram os consultores ao serviço das agências internacionais, com o seu arsenal de "comentários, projeções e políticas macroeconómicas" (p. 9).
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
seria importante saber qual é a categoria inimiga do Sr. mathendja. num estudo mais profundo da generalizacao das relacoes sociais, somos obrigados a concluir que a categorizacao do outro responde a nossa propria questao de definir o grupo do qual pertencemos. e esta categorizacao do outro nao é assim tao pacifica, periferica ou motivada por caprichos, como dizia Boudieu (1984:34)" Nothing classifies somebody more than the way he ou she classifies".
ResponderEliminarCreio, Jorge, que o melhor é aguardar a continuidade da série deste interessante cronista.
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