Outros elos pessoais

11 outubro 2007

Polícia assassinado ontem à noite

Um polícia foi ontem à noite assassinado no Bairro do Fomento na Matola, a cerca de 20 quilómetros da Maputo, por pistoleiros a monte (Rádio Moçambique, noticiário das 12.30).
O último caso reportado deu-se a 16 de Agosto com o assassinato de três polícias na Avenida de Angola.

24 comentários:

  1. Se calhar os tipos vao aproveitar agora que o gata vai trocando posicoes com o rato nas arterias da cidade de Maputo

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  2. Se calhar os amigos do Chauque vao aproveitar retomar as suas incursoes criminosas agora que o gato (policia) vai trocando posicoes com o rato (vendedores ambulantes) nas arterias da cidade de Maputo

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  3. Sempre lamentável a morte de agentes policiais.
    Editei um post no Cybermedicina onde falo de alguns marcadores. Tive dificuldade na edição, porque certos cálculos e termos bloqueiam a edição (tag qualquer coisa). Não actualizei os dados, mas logo que possa faço uma revisão alargada sobre a digit ratio, e tentarei concluir a spiritual neuroscience. Portugal está mesmo uma decepção: intriguista e vazio.

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  4. Vamos a ver se não estamos perante um novo ciclo de gangsterismo.

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  5. A propósito disso (crime grupal), tenho pensado se a abordagem interaccionista simbólica e da rotulagem social não esvazia a criminologia, embora nalguns casos tenham resultados de grande alcance político e crítico. Comentei a política de segurança do Ministro, mas foi mais um reparo e, claro, desmontei a Direita.

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  6. Isso faz me lembrar o início dos anos 90 quando Pablo Escobar pagava 300$ pela morte de um polícia e 1000$ pela morte de um oficial do combate ao narcotráfico.
    Hoje temos um Escobar a moda moçambicana( Agostinho Chauque) que decidiu fazer frente contra a polícia...é lamentável. Não queiramos chegar ao nível de criminalidade vivida no Brasil, onde o gato e o rato muitas vezes se encontram para fazer a sesta e trocam posições como diz o anónimo.

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  7. Oi Wetela! Não o via há muito tempo. Tem razão: O Brasil é criminologia ao vivo. Muita insegurança e assaltos a turistas.

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  8. Ultimamente, em Portugal, têm ocorrido crimes muito violentos, incluindo homicídio de filhos, seguido de suicídio. Ninguém se preocupa: são geralmente atribuídos à depressão. Mas são indicadores preocupantes...

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  9. Sim Francisco, são os "crimes do ocidente" associados as depressões, ao stress, as frustrações, aos problemas psíquicos...

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  10. Quantos ciminologias temos no nosso país...falo de indivíduos formados em criminologia...pelo na praça e no mundo acadêmico n~unca ouvi falar de nenhum....vemos pessoas a serem linchadas apenas por richas entre famílias, disse muito bem o Professor o linchamento era para os casos de roubo, mas agora tivemos uma situação diferente...Numa das reportagens da STV, um jovem criminoso disse sem nenhum recentimento que puxou o gatilho porque um outro jovem o tinha irritado e matou-o...Não temos criminologistas que nos possam dar melhores enquadramentos desses crimes que tem acontecido na nossa cidade. Sinto também que são poucos psicólogos que se atrevem a navegar por estas águas...

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  11. Coloca um problema importante: não temos criminologistas.

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  12. Gostava que as nossas universidades pudessem pensar com mais seriedade na formação de criminologistas...eu particularmente me interesso por esta area e num tenho como desenvolver cientificamente essa area. A esplicação ou a interpretação que nos sociólogos damos ao críme é apenas nossa como sociólogos e não de um períto da area...

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  13. O seu nacionalismo é interessante, mas deve haver configurações de estímulos e processos motivacionais relacionados com a sociedade que disparam os programas. No Ocidente há muito stress... muito mesmo.

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  14. A criminologia usa procedimentos científicos muito precisos (polícia científica), associados à investigação criminal. É uma área interdisciplinar, mas ainda muito intuitiva, o que é bom: um bom criminologista tem faro natural.

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  15. Wetela, oiça: em Novembvro estará aqui a meu convite a Jacqueline Sinhoretto, ela é socióloga e trabalha num instituto de estudos criminais no Brasil. Seria, creio, uma excelente maneira de vc colocar o seu problema, geral e pessoal. Está disposto?

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  16. Saraiva: coloquei uma curta palavra num dos seus blogues, a propósito do autismo.

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  17. E acho que nós aqui estamos a caminhar para o stress da sociedade ocidental. Para ser sincero não consigo imaginar o nosso país dotado de uma polícia científica, uma polícia que investiga os crimes e chega a um resultado. Tenho acompanhado uma série policial bastante interessante ( C.S.I)no AXN e acho que alguns dos nossos dirigentes deviam acompanhar quem sabe ganhavam alguma inspiração para ter uma verdadeira polícia de investigação criminal...è triste chegar numa esquadra da polícia participar um crime e o polícia perguntar de a vítima tem carro para fazer as diligências da polícia...Afinal de contas para onde vão os altos impostos(IRPS) pagos pelos cidaddãos?

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  18. Se os polícias que aparentemente garantem a nossa segurança são baleados indiscriminadamente...em quem devo confiar a minha segurança na via pública...ou vamos cair no ridículos de ter heróis bandidos quem nem os colombianos que adoravam Pablo Escobar...

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  19. E será que a ACIPOL no seu programa curricular não contemplou a área da criminologia? Porque se não o fez é gravissimo.

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  20. No que me toca, infelizmente não sei. Mas tentarei saber.

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  21. Não estaremos a mistificar demais o Agostinho Chauque?

    Em que circunstância se deu esta morte? Em que actividades estava envolvido este polícia?

    Faço estas perguntas que podem até parecer tolas, para chamar a atenção de todos no sentido de começarmos a pensar noutras causas e outros personagens que possam estar por detrás da morte de polícias.

    Antes demais, o polícia é um cidadão como todos nós, que tem a sua própria vida e os seus próprios conflitos que não podem (sempre) se confundir com os da corporação policial.

    Qual foi o móbil deste crime? O trabalho desse homem como polícia? Não poderá ele ter sido vítima dos mesmos individuos que nos roubam a nós que não somos polícias e temos a chance de sobreviver? Porque pensar sempre no Chauque?

    Este Chaúque está a virar um verdadeiro Bin Laden. Todos sabem que ele é perigoso mas ninguém sabe onde está e vai se criando um terror a volta de uma figura que pode já nem existir ou nem ser tão perigoso quanto se apregoa.

    Martin de S.

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  22. Cá por mim gostaria de ter o tempo que não tenho para estudar essa fascinante personagem, tão mítica para nós quanto foi na era colonial Zeca Russo.E estudá-la significaria estudar toda uma malha complexa. Abraço a todos.

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  23. Sim Professor, terei enorme prazer em poder ouvir de uma socióloga que se dedica a essa área.Aquim que ela estiver próxima é sód deixar uma nota no blog sobre a vinda dela, acredito que mais blogistas não irão perder a oportunidade de cogitar com Jacqueline Sinhoretto...Bem haja...

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