Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 outubro 2007
A partir de hoje: vendedores informais removidos à força
12 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Tenemos el mismo problema en Mexico con los vendedores informales. En fin... El caso es que me gustó tu blog.
ResponderEliminarSaludos...
Sería para mí excelente si ambos pudiésemos cambiar informaciones a este respecto. Muchas GRACIAS, Saludos..
ResponderEliminarVender na rua nao e boa ideia. Mas aumentar a taxa de desemprego e consequentemente a criminalidade, seria uma ideia pior ainda.
ResponderEliminarCreio que coloca como que o "problema de Janus": qual das faces é a melhor?
ResponderEliminarUma mera observação empirica revela, que com o elevado exôdo da década 80, ocorreu também uma ruralização da cidade de Maputo. Há uma coexistência pacifica (ou/e conflituosa?) entre o rural e a cidade, na “ Cidade de Maputo”. Acho que a inclusão deste elemento no “modelo de análise” pode contribuir para uma melhor interpretação do fenómeno dos vendedores informais nas ruas, e quem sabe, ajude também a desenhar uma terapia eficaz. Porque olhar a “Cidade de Maputo” somente como cidade, pode desfocar o mérito do problema.
ResponderEliminarÉ um problema delicado que tem muitos anos de vida. Entretanto, leiam a minha última postagem sobre a "guerra" na cidade da Beira entre vendedeiras e "alumwa".
ResponderEliminarprofessor! compreendo a indignacao do presidente comiche, mas tenho mais duvidas que o presidente e seu colectivo estao melhor informados sobre este problema de espacos "conquistados" na rejeicao do quotidiano. alguns cientistas nossos vem dizendo que precisamos estudar o informal dentro das nossas instituicoes formais, defendo que , o informal é a expansao do formal para espacos de pouca regra. as relacoes economicas e sociais estao tabeladas pelo civismo informal. o dr comiche devia advogar por uma discussao na sociedade sobre este fenomeno. a solucao encontrada pelo presidente comiche nao é a mais coerente, porque ela nao problematiza e nem materializa o conceito de urbanismo e civismo. a saida dos informais, podera devolver a maputo o habito urbano? com os problemas de desemprego, corrupcao, falta de transporte publico, ordenamento urbano, que urbanismo é aceitavel nestas condicoes? que espacos de relacoes formais na sociedade o nosso estado é eficiente na organizacao do civismo e urbanismo? o que faz o presidente comiche acreditar que a solucao do informal é construir mercados? que manifestacoes do informal atentam ao civismo? o lixo, higiene, aglomerados, crime, disputas de espacos, fuga ao fisco, etc?
ResponderEliminarO presidente Comiche mais não faz do que seguir a regra dos centros urbanos da "ordem", regra velha de séculos. Essa "ordem" é panóptica e exclui encontrar ordem no que entende ser desordem e periferia.
ResponderEliminarEu creio que existe uma Lei de postura Urbana que tem que ser cumprida.Caso nao, entao que se deite fora a Lei e cada um continue a viver como quer.
ResponderEliminarPrimeiro creio que o negocio de passeio surgiu num contexto que todos nos querendo ou nao, devemos aceitar. Entretanto, creio que eh chegado o momento de comecarmos a por alguma ordem nas coisas e nao me importa se comecam pelos chapas, pelos vizinhos barulhentos ou pelos vendedores de rua.Mas ha que comecar a estancar os males que enfermam esta nossa capital.
Fala-se aqui em desempreo e que os vendedores de rua dao emprego? Ok..ok...mas quando esta gente nao paga impostos, causa desordem publica, para nao dizer que fomenta o ocio e a roubalheira, nao sei se vale muito aliarmos na teoria do desemprego. Por mim, nao ha justificacao para que se continue na desordem.
PP
Não consegui, até ao momento em que escrevo este comentário, encontrar qualquer referência à campanha de remoção dos ambulantes. Veremos ao longo do dia de hoje.
ResponderEliminarErro, encontrei, vou já postar!
ResponderEliminarcomentario ao PP. nao creio que a coloca da colecta de impostos surge como accao principal do CMCM. haver vamos se o a cidade vai estar livre de vendedores ambulantes. nao sao so as leis que criam ordem, as relacoes sociais entre individuos precisam da ordem para sua reproducao e existencia.
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