Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 outubro 2007
Curandeiros assaltam Maputo
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Digamos que são os "salvadores profissionais" os vendedores da fé. Já Dizia Gilberto Gil que eles prometem a salvação contando que primeiro agente pague. E Diz ainda que eles dizem que tem como abrir os portões do céu e pela qualidade de vida que a cidade grande leva, julgo ser um bom palco de actuações...
ResponderEliminarJustamente! O mercado é vasto.
ResponderEliminarQue acção de fiscalização exerce o Estado sobre eles? Como é que os responsabiliza pelas suas acções de "cura"? E que receita dão eles ao Estado? E, se não dão, porquê? E ... e...?
ResponderEliminarJá coloquei aqui, faz tempo, esse tipo de problemas. Mas creio que a atribuição ao fenómeno de uma natureza cultural "intrínseca" afasta qualquer possibilidade de o analisar melhor.
ResponderEliminarcom tantos problemas sociais, o afluxo de curandeiros a cidade de Maputo torna-se inevitavel, afinal eles prometem a salvacao e vida eterna...
ResponderEliminarEsse um campo que a IURD, por exemplo, tem sabido explorar muito bem, com um zelo empresarial e uma capacidade de perceber as fragilidades sociais inigualaveis.
ResponderEliminarOscar González Quevedo fala muito destas questões...
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