O administrador de Montepuez , Fernando Natal, ameaçou hoje violentamente os funcionários do Estado (referiu explicitamente os professores) de bloqueio dos salários de Dezembro e, até, de processos disciplinares, caso não se recenseiem para as eleições provinciais de Janeiro de 2008. O administrador disse que "vai doer, mas é imperativo, administrador é executor, ponto final!" (Rádio Moçambique, noticiário das 19.30). Uma decisão grave, sem base legal, num distrito politicamente sensível. O recenseamento é um dever cívico, mas não é obrigatório em Moçambique.15 outubro 2007
Administrador de Montepuez ameaça com cortes de salários e processos disciplinares os funcionários do Estado que não se recensearem
O administrador de Montepuez , Fernando Natal, ameaçou hoje violentamente os funcionários do Estado (referiu explicitamente os professores) de bloqueio dos salários de Dezembro e, até, de processos disciplinares, caso não se recenseiem para as eleições provinciais de Janeiro de 2008. O administrador disse que "vai doer, mas é imperativo, administrador é executor, ponto final!" (Rádio Moçambique, noticiário das 19.30). Uma decisão grave, sem base legal, num distrito politicamente sensível. O recenseamento é um dever cívico, mas não é obrigatório em Moçambique.8 comentários:
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Viva o administrador!!! Neste pais nao precisa base legal, eh so ter poder.
ResponderEliminarEstamos a viver em tempo primitivo. O Estado não existe.
ResponderEliminarPenso que o administrador de montepuez tem a lei do seu lado. quantas outras ilegalidades já foram cometidas nesse processo? quantas mais precisam de ser cometidas para nos apercebermos que o legal não é normal? que o normal é violarmos a lei? porquê vamos culpar ao administrador quando a própria CNE comete ilegalidades? ademais, o próprio presidente da CNE diz na publicidade que passa nos nossos canais da televisão que "recensear é obrigatório"
ResponderEliminarO administrador foi a manchete da RM hoje, por duas vezes foi possível ouvir a sua intervenção: voz colérica, desabrida, voz de impotência. A rádio ouviu Tomás Vieira Mário que, naturalmente se mostrou surpreso e afirmou que desconhecia a lei em que se baseava Ferando natal. Imagino a deserção que deve haver lá por terras de Montepuez...Sim, há inúmeros atropelos em todo este processo.
ResponderEliminarPrimeiro, tudo isto (atitudes administrador/leopoldo) parece uma manifestacão de atraso - estamos na idade média a fingirmos que estamos na era da TI (tecnologia de informacão).
ResponderEliminarSegundo, porque não acredito que se faz tudo isto por ignorância, ainda que clamavam pela lei quando se propunham para os postos para além de se pretenderem legalistas se o sem poder pisar a lei, fico sem saber se este tipo de atitude não é parte do jogo - o maquiavelismo. Julgo eu que eles sabem que os opositores se podem distrair e não irem se recensear como protesto e para ver com que base o administrador/o presidente da CNE, etc, os processará. Porém, no fim o tal processo disciplinar passa por eles não poderem votar.
E depois ainda espantam-se com a ma utilizacao dos 7 milhoes!! e chamam o distrito o polo de desenvolvimento!! nao sei que desenvolvimento se espera com gente desta, parada no tempo e no espaco.
ResponderEliminarMas, eu nunca culpo a cauda...essa vem depois. Como se diz, com tanta irregularidade, porque nos espantamos com esta??
Enfim, me espanta o pacto de silencio ki a renamo fez com a frelimo. Ou sera a estrategia estupida de vir reclamar no fim??
O aviso do administrador é uma espécie de fusível que deu sinal...
ResponderEliminarEh, prof. Ate pode ser que seja um sinal da incompetencia generalizada!!!
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