Outros elos pessoais

23 setembro 2007

Publicidade liquidamente criadora


1 comentário:

  1. > Efectivamente, o marketing da Águas de Moçambique não foi feliz na forma de passar a mensagem – de nos preparar para melhor aceitarmos futuros aumentos do preço do precioso líquido.
    > Por este andar, não tarda que tenhamos as padarias a publicitar: 1 pãozinho = 2 minutos de Cel - logo, para compensar o aumento do preço do pão, fale menos.
    > Luís David (LD) veterano colaborador do “Domingo”, que manifestamente não morre de amores pelos seus conterrâneos portugueses comentou este anúncio em “Antes e Depois” de 23/09/07, pág. 9, com o habitual e lastimável azedume.
    > LD julga que pelo facto de ter adquirido a nacionalidade moçambicana deixou de ser conterrâneo dos que sistematicamente “demoniza”. Ignora que o ADN não muda com a simples alteração da residência para outra latitude; que, independentemente das origens, cada um de nós tem capacidade para escolher os valores por que se propõe lutar no seu percurso de vida.
    > Nos seus escritos – de que uns gostam, outros não; eu enquadro-me frequentemente nos segundos, mas respeito o gosto dos primeiros – revela um enorme ressentimento, uma doentia fixação contra os portugueses. Não aprendeu da FRELIMO - que a luta foi contra o sistema político então vigente e não contra os portugueses.
    > Uma vez mais, aproveitou a ligação de uma empresa portuguesa à Águas de Moçambique para nos brindar com uma MIXÓRDIA de: Cerveja + Água + Aquilino Ribeiro e o Panteão Nacional + Anúncio Matreco e Saloio + Estilo Copofónico (onde LD navega como peixe em água) + Pedaços de Asnos, Exportados para Moçambique + Banalidades.
    > Não questiono a seriedade com que LD procura assumir sua moçambicanidade – embora esta me pareça uma má forma de a servir.
    > Encontramos em todas as latitudes, gente de outras latitudes, que se apaixona pelas novas latitudes, se identifica com os desafios das suas gentes, se empenha com igual fervor, ou mesmo maior, na construção de uma vida melhor para si e comunidades de ACOLHIMENTO – sem renegar suas origens; estas nascem e morrem com cada um de nós. O importante é o nosso percurso de vida.
    FM

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