Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 setembro 2007
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
> Efectivamente, o marketing da Águas de Moçambique não foi feliz na forma de passar a mensagem – de nos preparar para melhor aceitarmos futuros aumentos do preço do precioso líquido.
ResponderEliminar> Por este andar, não tarda que tenhamos as padarias a publicitar: 1 pãozinho = 2 minutos de Cel - logo, para compensar o aumento do preço do pão, fale menos.
> Luís David (LD) veterano colaborador do “Domingo”, que manifestamente não morre de amores pelos seus conterrâneos portugueses comentou este anúncio em “Antes e Depois” de 23/09/07, pág. 9, com o habitual e lastimável azedume.
> LD julga que pelo facto de ter adquirido a nacionalidade moçambicana deixou de ser conterrâneo dos que sistematicamente “demoniza”. Ignora que o ADN não muda com a simples alteração da residência para outra latitude; que, independentemente das origens, cada um de nós tem capacidade para escolher os valores por que se propõe lutar no seu percurso de vida.
> Nos seus escritos – de que uns gostam, outros não; eu enquadro-me frequentemente nos segundos, mas respeito o gosto dos primeiros – revela um enorme ressentimento, uma doentia fixação contra os portugueses. Não aprendeu da FRELIMO - que a luta foi contra o sistema político então vigente e não contra os portugueses.
> Uma vez mais, aproveitou a ligação de uma empresa portuguesa à Águas de Moçambique para nos brindar com uma MIXÓRDIA de: Cerveja + Água + Aquilino Ribeiro e o Panteão Nacional + Anúncio Matreco e Saloio + Estilo Copofónico (onde LD navega como peixe em água) + Pedaços de Asnos, Exportados para Moçambique + Banalidades.
> Não questiono a seriedade com que LD procura assumir sua moçambicanidade – embora esta me pareça uma má forma de a servir.
> Encontramos em todas as latitudes, gente de outras latitudes, que se apaixona pelas novas latitudes, se identifica com os desafios das suas gentes, se empenha com igual fervor, ou mesmo maior, na construção de uma vida melhor para si e comunidades de ACOLHIMENTO – sem renegar suas origens; estas nascem e morrem com cada um de nós. O importante é o nosso percurso de vida.
FM