
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 setembro 2007
Pensionistas a sofrer, feitos cantados

4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O facto de haver cem ou mesmo mil viuvas de antigos combatentes a aguardarem por pensões não invalida a grande relevancia da Luta de Libertação Nacional. É verdade que seria desejável que nenhuma viuva estivesse na indigência.
ResponderEliminarNo entanto, sugerir que se deveria deixar de celebrar a gesta mais heroica que o nosso povo alguma vez encetou porque existem viuvas na indigência me parece um absurdo.
Este país mudo muito, e para melhor, graças à Luta de Libertação Nacional. É por isso que muitos moçambicanos, e não só os dirigentes, têm um grande orgulho por esse feito.
Não está em causa negar a celebração. Nem sequer pedi que ela deixasse de ser celebrada. O que está em causa é que essa celebração se faça sem que os sacrifícios de muitos na luta tenham a justa recompensa que merecem. E já faz 32 anos que a independência foi obtida. Pense em quanta gente não tem, hoje ainda, o problema das suas pensões resolvido.É aqui que está o absurdo e não no que escrevi.
ResponderEliminar"Este país mudo muito, e para melhor, graças à Luta de Libertação Nacional"
ResponderEliminaró anónimo dê-me 2 áreas/sectores em k isso aconteceu k eu fiko contente!
sabe o k realmente aconteceu? saiu a elite dos brancos e veio a elite negra tomar o seu lugar poix o POVO no verdadeiro sentido da palvra continua na mesma ou até pior!
Se não pediu para se deixar de celebrar, pelo menos assim pareceu. Releia o que escreveu.
ResponderEliminarQuanto a Justiceiro, apenas uma pergunta: o senhor é moçambicano? Se é, devo assumir pelo que escreveu que preferia viver no período colonial?
Quanto às elites. Preferia que em Moçambique não as houvesse? Que mal tem as elites? O senhor, se é moçambicano, não pertence à elite? Crê que os que não são elite usam computador e participam em debates nos blogs?