Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 agosto 2007
Não-brancos
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Isto aqui é uma atitude não reflectida. Por um lado, uma única pessoa não podia incomodar a todos negros. Por outro, o equilíbrio é um processo, e uma mistura é o único símbolo do fim de apartheid e não inversão, penso eu.
ResponderEliminarCor da pele, cor do regulo.
ResponderEliminarSugerindo outra maneira de ver o fenômeno: sob a ótica de uma ação afirmativa, pode-se ver a "única menina branca" não como um individuo pontualmente excluído de um processo, mas como a representante concreta de um processo violento que excluíu por décadas os estudantes negros da profissão de contador na África do Sul. O dispositivo de exceção não foi criado contra ela, mas a favor dos estudantes "black and coloured" que sem ele continuarão sendo a minoria nessa área profissional. O pai da menina branca pode responder pra filha, que ela vai ficar de fora dessa olimpíada, pra contribuir com o restabelecimento do equilíbrio de oportunidades...
ResponderEliminarÀs vezes, pra dar voz ao outro, eu não preciso falar nada para ele, eu só preciso me calar.