Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 agosto 2007
As novas palavras do poder
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nenhuma rua do mundo vai dar fora do mundo
ResponderEliminarporque toda a sua massa se foi acumulando
sem espaço para o azul sem janelas para os astros
Para que são as palavras senão para esvaziar o mundo
e encontrar um lugar vago e ainda um pouco selvagem
com flores de areia e constelações de cal?
Só então poderemos conciliar o corpo e a ausência
e as palavras formarão o volante oásis
de uma terra ao ritmo de uma respiração aérea
E então poderemos conhecer o mundo
longe da sua aglutinação com o seu horizonte aberto.
(...)
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excerto de um poema de António Ramos Rosa
in " As palavras ", ed. Campo das Letras, 1ª edição, Fevereiro 2001
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As palavras gastas (metáforas do poder), são ocas por dentro, não respiram. Tapam-nos o azul ...
ligitimam coisa nenhuma. São ruído.
AtlânticoAbraço
Obrigado, Isabel.
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