Em conferência de imprensa realizada na capital de Manica, Chimoio, o porta-voz da Junta Nacional de Salvação da Renamo (JNSR) (
recorde aqui), Sebastião Chapepa, disse que a organização estava a realizar uma campanha nacional para afastar o presidente da Renamo, Afonso Dlakhama, pois - asseverou - o partido estava estagnado e Dlakhama governava-o como se fosse sua "propriedade privada" (sic). O sr. Chapepa recuou na história e afirmou que Dlakhama surgiu na Renamo em Junho de 1977, fugindo da Beira depois de ter sido afastado da Frelimo devido ao desvio para os amigos de garrafas de whisky nas nossas forças armadas de então. O porta-voz disse ainda que eram os serviços secretos rodesianos quem, na altura, apoiava o grupo que mais tarde foi dar origem à Renamo (Rádio Moçambique, programa "Panorama Político", 20 horas).
Assim, Afonso Dlakhama tem de fazer face não apenas aos seus pares de outros partidos políticos da oposição que o criticam com insistência, como, também, à JNSR.
Creio que esse tipo de críticas vai ampliar-se à medida que se aproximam as eleições. Muitos trunfos e muitos cavalos de tróia devem já estar em franco movimento.
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Na imagem, o presidente da Renamo.
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