Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 julho 2007
Tou pidir, patrão!
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Agora entrámos na dança da data das eleições. Se já era estranho serem marcadas para 20 de Dezembro num país com tanta gente católica, e, sendo ou não sendo, também a fazer férias nessa altura estudantes e outros), não podia haver melhor pontaria que esta, a acertar no Ide. Em reposta,a proposta para 23 de Dezembro.
ResponderEliminarE esta???? Em que estarão a pensar os nossos ilustres?
Sim, já li sobre isso. Vamos aguardar.
ResponderEliminarReceio que neste país, um dia não teremos espaço para circular. Aos poucos o país vai se empanturrando de organizações "úteis", de ó-ene-gês. O pior nisso tudo, tenho em mim, são as causas que elas, as ó-ene-gês, fabricam como justificativa da sua existência e pertinência no país. Pega-se num problema imaginado, que em Moçambique ainda não ganhou estatuto de problema, é introduzido no invólucro do politicamente correcto, de seguida vai-se a um hotel onde, de forma seminarial, é lhe atribuído as credenciais de ser promovido, defendido em todo o território nacional. E nós, os jornalistas, destacámo-la em telejornais, diários e semários. Mãos a obra, estudos, planos estratégicos, avaliação, monitoramento, capacitação e toda a parafernália que acompanha problemas que não existem, ou, na melhor das hipóteses, mal formulados. A nossa condição de subdesenvolvidos abre portas para todos tipos de exércitos de altruístas e filantrópicos. Se antes fomos colonizados, com a cumplicidade dos nossos reís, impérios, reinos, régulos, entre outros, que hoje, em retrospectiva, venerámo-los, idolatrámo-los, reivindicámo-los como heróis, agora, hoje, somos meros objectos de compaixão mundial, objectos a reciclar com a ajuda ao desenvolvimento, objectos de intervenção humanitária e, também agora, contamos a beneplácito de muitos de nós. Mas se o nosso sofrimento tira sono a muitos humanos, por que não aceitar a ajuda? Por que não liberalizar Máximo a criar uma organização mais "útil" para nós. Fé-lo Sibindy e tantos outros... É a história da compaixão. Fukuyama, a história ainda não acabou!
ResponderEliminarBeúla
É muito, muito importante a questão que aqui coloca, e eu gostaria de lhe dar toda a razão, Beúla. Mas perturba-me também esta interrogação não menos pertinente: Que seríamos nós sem essa ajuda?
ResponderEliminarO problema real não estará na nossa subserviência, na subserviência de todos os "representantes" dos dependentes dessa ajuda, e no aproveitamento pessoal que se vai tirando dela?
Magnifico Beúla...é sempre um prazer saberA que há jornalistas com um sentido critico agudo da nossa realidade.Mais,o seu texto dá algumas achegas à problemática dOs "heróis" ao introduzir a noção de "cumplicidade" histórica que me parece ser um "contra-valor" a considerar na eleição dos heróiS.
ResponderEliminarNem sei se a estória das fundações funciona. O Sibindy foi despejado dos seus escritórios. Não pagava renda e o senhorio confiscou o mobiliário e outro material do escritório. A Fundação para o Combate à Pobreza também anda pobre. Ironia, não é?
ResponderEliminarQuadro duro, mas necessário, o por si colocado, Beúla! E sobre o Sibindy: eu que não sabia disso, ó Bayano!!!
ResponderEliminarAnjo posso contar com seu v oto todo dia no alma guerreira? Estou em votação na final, voto no mural 2
ResponderEliminarwww.cuidedenossosanimais.zip.net