Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 junho 2007
O conflito na produção de heróis em Moçambique (2)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
As minhas prévias desculpas prof., pela linguagem da citação que se segue : “os heróis são uma estátua que os pombos escolhem para cagar” e, acrescento eu, a dimensão da estátua está directamente proporcional à merda que eles depositam. Um pouco de sarcasmo para um tema tão velho como o Homem. Tema por si só “sarcástico” porque afinal,convenhamos,os heróis são a parte irónica,por vezes mordaz,outras vezes sublimadoras do património de uma sociedade,escapes por onde se evacuam fantasmas colectivos, queridos, desejados ou temidos.Confesso que nunca gostei muito dos heróis,mas reconheço que são úteis.Acho que, antes de nos preocuparmos em saber “quem é herói”,deveriamos começar por preguntar “o que é a heroiçidade” para nós moçambicanos.Pela simples razão de que o herói não é o “feito” mas o “valor” que encerra o feito.Há heróis esquecidos porque só em feitos basearam a sua glória.Os eternos e aqueles que regressam e vão da memória colectiva, são os que fundaram e/ou refundaram valores “úteis”,recorrentes,defesas.E é por esses valores que me pareçe que devemos começar.Os inquéritos,as Ciências Sociais, os debates,as contribuições de todos, espaços como este, são um exercicío necessário sem dúvida. Mas acredito que só o tempo revelará esses valores,o tempo é a única medida plausível dos “heróis” e dos “valores”. Por outras palavras,deixemos os hérois como estão, que não se atribua mais títulos de heróis,que os que por enquanto continuam anónimos,que descançem em paz.aosSomos ainda uma “protonação” em termos históricos,ainda não tivemos tempo suficiente de fundar valores comuns.E diz bem prof.,haverá héróis do destrito,regionais…etc.
ResponderEliminarGostei do seu texto. Mas aguarde a sequência do meu.
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