Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 maio 2007
Reis, o iluminado
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O iluminado ou "desiluminado"? Sr Reis, os militares pertencem nas casernas. As duas forças têm regras de intervenção completamente diferentes, e uma tentativa de substituição afigura-se complexa. Mais: reza a sapiência popular que a polícia pergunte e depois dispara, enquanto o exército dispara e depois pergunta. Talvez não seja surpreendente que a nossa polícia ande ultimamente com o dedo leve no gatilho: se até o comandante geral da polícia é militar....
ResponderEliminarO curioso é que moradores de bairros populares por mim ouvidos a prppósito de linchamentos têm a mesma concepção que a de Reis.
ResponderEliminarprofessor! ano passado fui ao brasil de ferias, e visitar a terra de jorge amado sem pisar salvador da baia, nao es bom turista africano. ja no salvador da baia, fui a um espectaculo logo na marginal, cheio de gente e boa musica. no fim do espectaculo um dos musicos grita nos microfones: "galera ate a proxima, vao com deus gente, mas gente oh cuidado com a policia, a policia mata gente!", fiquei gelado de medo. os amigos brasileiros tentaram-me convencer que a policia mata, mas so os bandidos e alguma gente inocente: o ze povao.
ResponderEliminaracho que o fenomeno brasileiro e o apelo ao exercito nos bairros mocambicanos, tem haver com a falta de confianca com a policia. os esquadroes de morte, prisoes arbitrarias, corrupcao,e a falta de postura da nossa policia resulta nisso.
agora professor, se perguntarmos ao moradores do bairro das FPLM, la onde vivia o musico jeremias, eles tem outra experiencia com o exercito: violacao sexual, escaramucas, abuso de poder, alcoolismo,etc, que caracterizam os militares que brincam ali na FPLM.