Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 maio 2007
O boato do tráfico de crianças e de órgãos humanos em Nampula
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Seria bom que o Gabriel Mutishe, lesse isto lembro-me de ter debatido, com Mutishe, sobre algo similar no blog “deixa andar” em Junho de 2006; afirmour Mutishe no "deixa-andar" que que o trafico de crianças nao era mais do que uma mistificaçao. Usando a palavra “mistificação para significar burla, logro, dolo, engano ilusão...”
ResponderEliminarNa época havia recoltado alguns sites, mas como se afiguravam à partida ilusorios, guardei-os. Como disse Samora “ninguem pode travar a força do vento com as maos” espero que um dia todos esses “boatos” “mitos” e “ilusoes” terminem e com eles o sofrimento do engano...
http://www.fraternet.com/magazine/inf17_04.htm
http://www.afrik.com/article764.html
http://www.observatoirecitoyen.be/article.php3?id_article=425
http://fr.allafrica.com/stories/200606020597.html
Creio que Gabriel irá ler isto. Olhe, infelizmente não consegui localizar nenhum ficheiro do livro que ped~iu. Lamentavelmente não o tenho, coisas do meu habitual desleixo. Verei, amanhã, se a Imprensa Universitária o tem. Desculpe.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOi Iolanda,
ResponderEliminarLembro-me bem do debate que mantivemos no "deixa andar". Aqui no meu escritório não posso aceder ao que dizem os espanhois. Mas pelo que afirma o Professor Serra e pelo que se depreende do título "iglesia miente", creio que eu tinha razão.
Os inquiridores espanhois foram até mais duros do que eu, na classificação aos que propalam estes boatos. Eu chamara-os apenas mistificadores e os espanhois chamam-nos mentirosos.
De toda a forma a discussão nem era se em Napula havia tráfico de crianças e de órgãos humanos. A discussão era se em África haveria tráfico de pessoas (e de crianças) para serem submetidas a trabalho escravo. E eu indagava na altura, que país, que região e que economia em África se reproduzia com base em trabalho escravo?
Ninguém respondeu satisfatoriamente à minha pergunta, pelo que conclui que andam por aí alguns círculos que, com objectivos que só eles conhecem, querem nos convencer de que andamos a nos vender uns aos outros por cá.
No debate reconheci que, a haver algum tipo de tráfico, ele se situava nos níveis em que ele acontece em todo o mundo, onde, por exemplo mulheres, adolescentes a até crianças são traficadas para escravatura sexual. Os europeus inventaram o termo "escravas brancas" para caracterizar esta situação. Não enjetei a hipótese de, também, poderem ocorrer, como em todo o mundo, algumas bolsas de tráfico para rituais satánicos ou práticas de feitiçaria. Tenho sérias dúvidas de que, por exemplo, a partir de Nampula, se possam exportar órgãos humanos. Lembrem-se que, segundo os relatos da época, as pessoas eram assassinadas debaixo de cajueiros, aos gritos, sem as mais mínimas condições de higiene.
Se a Iolanda tiver dados diferentes pode expo-los que, por mim, o debate pode ser reaberto.
Um abraço. Gabriel Muthisse
Ola Gabriel
ResponderEliminarMto obrigado pelo esclarecimento, mas nao quero voltar ao debate.
Enqto mulher -utero da humanidade -
tenho dificuldades em guardar a boa distancia, que a racionalidade cientifica assim o exige. Assim sendo, Carissimo, abstenho-me de todo e qualquer comentario.