"A brigada policial "Mambas", especializada na luta contra o crime violento, mostrou-se ontem inconformada com o brutal assassinato do seu comandante e chefe das Operações da 13ª Esquadra, Isaías Vasco Tchavane, prometendo desencadear uma luta sem tréguas contra as diversas teias do crime organizado, neutralizando os autores do bárbaro crime do colega e outros bandos à solta."
No "Notícias" de 21 de Fevereiro deste ano:
"Embora Mário Mandonga tenha sido eliminado, a corporação policial aponta que não vai descansar enquanto não localizar e pôr fora de acção, o seu “comandante”, Agostinho Ruben Chaúque Agostinho, sobre quem recai a responsabilidade da morte de membros da Polícia afectos à Brigada “Mambas” e ferimentos ligeiros e graves a outros tantos. Uma das baixas consideráveis que esta força registou, foi o assassinato do seu Comandante, Isaías Tchavane, que igualmente desempenhava as funções de Chefe das Operações da 13ª Esquadra."
No "Notícias" de 18 de Abril, citado pela TV Cabo:
"Entretanto, esta semana a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos emitiu um comunicado no qual indicava que a infiltração dos criminosos atingiu as hierarquias policiais, a ponto de bandidos saberem quase tudo do que é plano operativo da Polícia, antes de este ser posto em prática. Segundo o documento, os recentes acontecimentos de emboscadas contra agentes da Polícia saldaram-se em dez mortos. A Polícia fala em cinco a seis mortos."
Da BBC de 25 de Abril, num despacho de Eleutério Fenita em Maputo:
"Durante vários meses alguns dos mais destacados agentes dos Mambas foram alvo de autênticas emboscadas claramente montadas por quem estava a par dos seus passos e poucos escaparam com vida. De entre as vítimas mortais do que se concluí ter sido uma acção concertada de sindicatos do crime figuram, recorde-se, Isaías Tchavane, o próprio comandante dos Mambas."
No "Notícias" de hoje:
"José Jaime Mambuque, agente dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), foi morto a tiro, no último sábado, na Marginal, cidade de Maputo."
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