Outros elos pessoais

20 abril 2007

Que a fruta caia madura




Enquanto o presidente da República prossegue a sua presidência aberta pelas províncias e pelos distritos pedindo aos Moçambicanos, entre outras coisas, que trabalhem ou que trabalhem mais para vencerem a pobreza absoluta; enquanto o procurador-geral da República está, de novo mais e desta vez de forma mais dura, sob a crítica da imprensa escrita independente (o "Notícias", claro, não tuge nem muge sobre o assunto) - leia o extracto, aqui, do semanário "O País", de uma crónica de Jeremias Langa; enquanto os doadores se mostram preocupados com a situação no Banco Austral, na Justiça (há dias a ministra da Justiça afirmou que as coisas melhoraram no seu Ministério) e na Agricultura (o uso sustentável das florestas figura agora também como tema prioritário); enquanto o semanário "Magazine" prossegue na sua edição de hoje a descrição-fait-divers de um conflito fundiário no Bilene que opõe dois membros da Comissão Política do partido no poder (Eduardo Mulembwe, presidente da Assembleia da República e Luisa Diogo, primeira-ministra), enquanto isso e enquanto muitas mais coisas, o chefe da bancada da Frelimo na Assembleia da República, Manuel Tomé, afirmou ao "O País" de hoje que o seu partido prefere que a fruta caia madura.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.