Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 abril 2007
Preguiça moçambicana
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
`Sejamos pregiçosos em tudo, excepto em amar e em beber, excepto em sermos preguiçosos´-Lessing
ResponderEliminarElton B.
O retorno das “campanhas”, das “palavras de ordem”, da técnica de stressar as conciências como forma anular a capacidade de reacção das mesmas,etc,induz mais a um comportamento de seguidismo do que verdadeiramente libertador da sociedade (civil).O próprio discurso é uma espécie de “narrativa culpabilizante”: “temos que ter auto-estima” como se não a ter fosse culpa do cidadão,e ninguém diz se alguma vez a tivemos ou porquê que a perdemos; “não devemos ter medo de ser ricos”,como se ser pobre tivesse sido nossa opção; e agora essa de que o problema é que não gostamos de trabalhar (¡) ou não trabalhamos o suficiente...enfim. Concordo com o Prof C.Serra quando fala sobre o papel do discursso da “mudança” e da “urgência”.Penso que se trata sobretudo de uma retórica populista para iludir um processo de acumulação de certas elites partidárias.Esperemos mais 10 anos para ver!!!!
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