Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 abril 2007
Gosta de cartas de amor?
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Quem não gosta de uma carta de amor? Uma carta de um amor sentido, sem com isto ser preciso usar o ridículo vocabulário das repetições românticas, a melosidade do pegajoso, do melento gruda-gruda.Estas que me refiro, descarto no imediato,me enoja até.
ResponderEliminarBelas são as cartas trocadas entre Abelard e Heloisa,Kafka e Milena, Martin Heidegger e Hannah Arendt...etc, trocam palavras de amor num eterno questionamento sobre assuntos outros que não são somente...eu - tu.Podemos observar que em cada leitura, destes acima citados, reside questionamentos, troca de aprendizado, confiança em passar um texto para o outro apreciar e fazer possíveis correções, dúvidas, incertezas,melancolías e também euforia e ira (principalmente nas cartas da Heloisa), uma ira deliciosamente agradável quando em seus questionamentos maltrata Abelard, de uma forma elegante e bem definida, por não aceitar que o Cristo da Igreja Católica seja este castrador de sentimentos puros e humano, Heloisa-rebeldia no sangue e na arte das palavras;Abelard - Obdiência ao seu deus, apaixonado por esta mulher, um covarde nas ações? São indagações que estas tão belas cartas de amor nos trazem...ao contrário destas...que o Fernando Pessoa chama de ridícula...porque de verdade verdadeira...SÃO RIDÍCULAS MESMO.
Fotografia 3x4