O conflito parece agravar-se no Ministério da Saúde, com médicos nacionais a demitirem-se e o ministério a contratar médicos estrangeiros, depois que o ministro da Saúde, Ivo Garrido, decidiu que os médicos deviam dar mais horas ao serviço público de saúde trabalhando com um horário de secretaria a partir das 7.30. Na sua edição de hoje, o semanário "Zambeze" tem a manchete dedicada ao tema, revelando que o Ministério da Saúde "programou a contratação de cerca de 250 médicos chineses e cubanos." Há dias, em entrevista ao semanário "Savana", eu disse que Garrido tinha decidido caminhar de cima para baixo em lugar de caminhar de baixo para cima dialogando com os médicos.
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Um pormenor em relação à peça do "Zambeze": lead e corpo da reportagem (p. 2) não correspondem ao título, revelando antes um processo e não a demissão em bloco.
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