Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 abril 2007
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não estaremos perante o regresso dos GVs? Grupos de Vigilância?
ResponderEliminarEste país está cheio de armas. mais um grupo que se vem juntar aos armados.
A PRM (PIC, BAC e PM), Polícia Camarária, SISE, etc. Mais um para nos prender em flagrante delito!
Talvez algum jornalista possa ver os registos da Conservatória.
ResponderEliminarProfessor, lendo bem este boletim, verifica-se que o estado está a delegar parte do seu poder (monopólio do uso da violência) à um grupo de civis que, doravante irão andar uniformizados ou não, com cacetetes, algemas e armas de fogo para "deter pessoas em flagrante delito". Desde já, os conceitos de flagrante delito dependerá deles. Pode ser por exemplo, encontrar-me a escrever uma carta reivindicando uma injustiça por eles praticada. Apreenderão o meu computador, e, à boa amneira moçambicana, me levarão à polícia depois de umas chambocadas!
ResponderEliminarPortanto, vejo aqui, um grande perigo no que tange com as liberdades individuais. Já não basta o policiamento comunitário, já agora, acusada de andar a pilhar bens alheios! precisamos de uns GVs que adarão em campos de futebol, festas e outros locais de concentração, a andar a ouvir " o que o povo anda a falar"?
Egídio, por agora creio que só nos resta estudarmos o BR. E esperar pelos resultados da actuação. E esperar, tb, que alguém, algum jornalista vá à conservatória saber quem são os pais fundadores do conselho.
ResponderEliminarEstou muito preocupado com este grupo. Embora não me lembre bem ou não tenha lido sobre como os GVs haviam sido em 1977, penso, não acho que faltavam as ditas boas intensões, mas depois o que é que aconteceu?
ResponderEliminarSe nós pretendemos ser um estado democrático, não entendo do porquê na criação disto não ter merecido um debate público, mesmo pela Assembleia da República. Começo a recear que este grupo uma mílicia partidária. E, porquê se cria neste preciso momento? Será normal que o grupo se crie e se publique no Boletim da República sem que se mencionem os fundadores?
Eu tb fui apanhado de surpresa. Vamos a ver se alguém, entre os jornalistas, investiga o fenómeno. Porque é um fenómeno, na minha opinião.
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