Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
23 março 2007
Por que não se declara luto nacional?
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Elísio Macamo sempre insistiu nos critérios usados na nomeação dos nossos dirigentes. Quando começaram as explosões, a STV entrevistou em directo o porta-voz do Ministério da Defesa, Joaquim Mataruca. Este pediu calma às pessoas, no momento em essas, as pessoas, viam as suas casas a arderem, os seus filhos em debandada, familiares a gemerem e outras a morrerem. Que calma? Ademais, o jornalista Jeremias deu-lhe tempo para aconselhar as pessoas em pânico sobre o que deviam fazer naquele preciso momento e disse: saiam dos prédios, fiquem aglomerados ou em abrigo". Cerca de duas famílias, no bairro J. Demitrove, seguindo o aconselhamento de Mataruca apinhara-se e o obus matou-as em aglomerado.
ResponderEliminarO ministro disse: por favor mantenham as janelas fechadas, as pessoas obdeceram e quando explodem os obuses as casas não libertaram o ar e as janelas partiram-se. Ninguem, o ministro e o seu porta-voz, que as pessoas deviam procurar abandonar os edifícios e concentrarem-se em lugares abertos. O povo teve que adivinhar aquilo que a Defesa devia dizer-lhes. É deprimente. Estive no terreno e nenhum soldado foi mobilizado para digirir as pessoas, principalmente crianças.
Mataruca está muito nervoso! Está a mentir para o povo quando diz que já está em obras um novo paiol. Grande debate que a Bordina está a conduzir esta tarde. Tanto o coronel, como o Mataruca não consegue responder às perguntas profundas da apresentadora: STV-que está sendo feito agora_
ResponderEliminar(Coronel)-Estamos a fazer grande trabalho
STV-que é grande trabalho
Coronel-estamos no terreno a tentar identificar as causas do incêndio.