Hoje, voltei a recuperar das as minhas úlceras gástricas afectivas motivadas pelo rap do Mc Roger, re-ouvindo o da banda GproFam.
Proponho-vos, aos que ainda não ouviram, a escuta do "País da marrabenta", aqui, neste vídeo.
Um notável documento sociológico que mostra a pobreza multilateral encaixada entre os carros de luxo deste país. Ouvireis, aqui e acolá, a voz do falecido presidente Samora Machel. Nós, estudantes do social, temos de dedicar mais tempo ao estudo das letras das nossas canções. Finalmente, releiam o que escrevi neste diário a 16 de Dezembro de 2006 a propósito da banda que ireis escutar.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 março 2007
No país da marrabenta com a banda Gprofam
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Caro Prof.
ResponderEliminarJá percebi que é grande apreciador de música, incluindo o RAP, que também apreciei na adolescencia, deixei de apreciar por uns tempos e voltei a apreciar agora na idade adulta.
Gosto do hip-ho em lingua portuguesa e rong ou changana. Sugiro que o prof procure ouvir o disco do rapper portugues Vallete "Servico público".