Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
14 março 2007
Escolas do relento
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Hoje tenciono colocar aqui um reparo de um leitor...
ResponderEliminarA lei no. 6/92 de 6 de Maio do sistema nacional de educação veio reajustar o quadro geral do sistema educativo nacional e adequar as disposições contidas na lei no. 4/83, de 23 de Março, às actuais condições sociais e económicas do país. Contudo, neste contexto de reajustar e adequar, encontramos os reais desafios do processo de educar a sociedade (transmitir e/ou mediar conhecimentos e valores). Dentre tais desafios permitámo-nos isolar e questionar a "quantidade versus a qualidade", ou seja, a rápida expansão da rede escolar (que por dentre outros motivos pesa o financeiro) efectiva-se sem a qualidade desejada o que com certeza criará muitos outros problemas como a repetência que encarece mais ainda o custo de formação por pessoa, e por outro lado expecula-se a ideia de que com os poucos recursos se mantenha uma rede escolar menor mas com um certo nível de qualidade. Sublinho expecula-se; porque penso que deve-se olhar para as políticas educacionais numa perspectiva de médio e/ou longo prazos. Em linhas muito breves este é o contexto em que gostaria que fosse visto o problema. Aderir a corrida de ter todas as crianças cobertas pela rede escolar até 2015 como anseia o programa “Educação para todos” mas sem qualidade e outros constrangimentos ou o inverso?
ResponderEliminar(Emanuel Meque António)