Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 março 2007
Charlot na Chupanga
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor, gostaria de chamar a sua atencao para a frase: 'Certamente é a primeira vez que as crianças vêem cinema'.
ResponderEliminarParece uma afirmacao obvia e que nao requer confirmacao, porque sera o mais plausivel, dado o que conhecemos e/ou imaginamos da realidade do nosso pais, especialmente das zonas rurais.
O problema esta exactamente no facto que imaginamos mais deste pais do que o conhecemos realmente (por vezes).
A menos que esteja a falar de cinema de tela gigante, existem varias possibilidades de estas criancas terem ja visto cinema.
Existem brigadas moveis com cinema ambulante (normalmente financiadas por ONGs, e com filmes didaticos, sobre saneamento e HIV/SIDA), e existem, acima de tudo, as iniciativas dos empresarios locais, que com um gerador ou bateria, um video-reprodutor ou mesmo leitor de vcd/dvd entretem nas noites das aldeias, por 500 a 1000 meticais (antigos).
Eu tiraria o certamente e aproximaria a nossa realidade urbana da do resto do pais.
Obrigado pelo reparo, la strega, é pertinente.
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