Antes do jogo da primeira mão na primeira eliminatória de acesso à qualificação para os jogos olímpicos Beijing-2008, no qual perdemos hoje com a Argélia por 3/0, aqui em Maputo, no campo do 1.º de Maio, o Sr. Miguel Chau, treinador da nossa seleção nacional de futebol feminino, lamentou "o facto de a equipa nacional não ter tido tempo suficiente de preparação". Foram apenas "uma média de duas semanas de preparação" - disse ("Notícias" de hoje, 17/02/07, p. 10; a versão online é omissa sobre isso).
Depois, aos 30 minutos de jogo, o locutor da RM do jogo afirmou que "alguma coisa falta à equipa nacional" e, aos 40, já com as Argelinas a ganhar por 3/0, observou que estávamos perante "um resultado que não interessa de certa forma".
Felizmente que ninguém no fim do jogo decidiu embarcar nas habituais justificações que exibimos quando perdemos: vento, cansaço, mão conspiratória do árbitro, etc.
Mesmo assim, de certa forma estamos cheios de bons malandros nos improvisos futebolísticos deste país e, especialmente, nesta média de duas semanas.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.