Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
01 fevereiro 2007
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"O último ano do governo FHC e o primeiro do governo Lula podem ser chamados de biênio da destruição-O pior em toda a história da Amazônia
ResponderEliminarBrasileira" (Paulo Adario-Coord. da camp.Amazônia, do Greenpeace)
Tudo isso é exemplo claro da ausência do Poder Público.
Como já bem sabemos, o desflorestamento na Amazônia se iniciou qdo os colonizadores aqui chegaram.As madeiras, especiarías e metais preciosos que este novo território oferecia;trouxeram para cá inúmeros grupos e instalaram-se.Desde então, a floresta morre a cada dia.
O crescimento econômico em 2004 foi a grande alavanca, impulsionado pelo consumo interno da madeira e pela exportação de muitos produtos, em especial: Madeira, soja e carne, além de frutas, condimentos, gomas, óleos, cera, mel, borracha, medicamentos, combustíveis...
A retirada de madeira e o desmatamento ilegal na Amazônia estão sendo feito em ritmo superior à capacidade de regeneração da vegetação.Isso acontece para satisfazer os mercados externo e interno, e tentar diminuir a dependência e a dívida externa do Brasil.
As estradas clandestinas e a grilagem ocupam áreas sem uma finalidade produtiva, querem apenas tomar posse delas;o grileiro derruba a vegetação e vende a madeira , transportando-a por caminhos alternativos, livrando-se da fiscalização.
As terras ocupadas por grupos indígenas tambem estão sofrendo este processo,(essa que era para ser uma área de conservação), já conta com focos de desmatamento.
As extensas planícies são hj pastos para criação de bovinos, e continua o desmatamento em se fazendo pastos, em se fazendo estradas.Nem mesmo se preocupam em fazer de "modo certo"; usam para isso a tão já conhecida "técnica" das queimadas, por ser rápida e barata; destruíndo assim a camada de húmus, juntamente com micro organismos que fertilizariam o solo.
Nossa Mata Atlântica, já encontra-se beirando aos últimos suspiros, e junto estão nossas aves típicas,vegetação, beleza e riquezas naturais.
Aqui,bem pertinho de mim, ainda resta-me o consolo de sentir partículas do que já foi num passado, passado; E, ainda assim, destruída, desmatada, destroçada, posso sentir o cheiro do mato verde, assisto algumas "danças" dos quase extintos micos leão dourados, fotográfo ainda "algumas" espécies de orquídeas, e, tento "ver" o espírito das vegetações,belas vegetações de outrora...tento,mas...nada vejo.
(Alguma semelhança com o teu cenário professor?)