Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 janeiro 2007
Uma vez mais os aforismos
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
belo texto doutor. e o que resta para uma intelectualidade periferica? falo da intelectualidade que reproduz-se fora das instituicoes organizadas - barracas, bares, cafes, quintais - ?
ResponderEliminarGostava de ouvir a sua opinião sobre ela.
ResponderEliminarboas "pistas" para a reflecção futura(?)sobre o comportamento/trajeto da intelectualidade nacional nestes 30 anos!Mas creio que para uma "tificação" dos mesmos, teriamos mesmo que revisitar e confrontar velhos e actuais conceitos (orgânicos,liberais,comprometidos,planfetários,ect) sobre o intelectual com o contexto Moçambique/África.Cá para mim,a destinção entre "possuidores/reprodutores de conhecimento" e "possuidores/produtores de conhecimento" parece ser a grande linha de demarcação.Só os últimos podem realmente ter "ideias diferentes e..." (acrescentaria eu,"socialmente operativas"),estejam eles comprometidos ou não com o poder do Estado ( porque há outros "poderes"-universidades,meios de comunicação,corporações profissionais,associações cívicas,org.internacionais,etc).Aquele abraço amigo.
ResponderEliminarAOS
Leia, entre tantos outros, António Gramsci e Norberto Bobbio.
ResponderEliminarJá estão lidos prof (fazem parte do cardápio a cadémico..).A nossa sociedade tem naturalmente nuances/conflitualidades que nem sempre "cabem" na parteleira gramsquiana ou bobbiana.Se assim fosse estaria tudo dito...
ResponderEliminarAinda bem que estão lidos. Procure, agora, então, operar uma reflexão sobre o que chama intelectual periférico (o padre, o professor, o curandeiro, o régulo e por aí fora). Que tal?
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