Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 janeiro 2007
Os turbos americanizados do Made in Mozambique
Uma empresa local organizou para amanhã um espectáculo de beneficiência a que chamou "show" e fez publicar num diário local um enorme anúncio com os nomes dos artistas que lá irão cantar e tocar.
Prestem atenção aos nomes desses artistas. Vejam quão moçambicanizados estamos, quantos frutos tem dado a campanha do "Made in Mozambique" nesta terra.
Mas quem disse que os solidários artistas vão actuar em Maputo e não, por exemplo, em Los Angeles?
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Dá-me a impressão de que Estamos a gritar muito, apelando ao consumo do produto Nacional. Todavia, não vejo como consumir algo que não produzimos.
ResponderEliminarProduzimos pouca coisa, mas produzimos. E temos que valorizar o pouco que é nosso começando com um simples "Fabricado em Moçambique".
ResponderEliminarA nossa verdadeira identidade resurgirá quando os governantes deixarem de promover a mediocridade, bastando dar um "stop" no deixar andar. Ou servirá melhor um "basta".
Bem,mutindjé,vamos tchovando a esperança.
ResponderEliminaruma coisa e falar de estetica e a outra e falar da funcao de um determinado produto. no made in mozambique as duas coisas estao desorganizadas, falta o elo mais importante, o nosso umbigo.
ResponderEliminarIsso mesmo, o umbigo.
ResponderEliminarAntes de tudo o proprio governo, foi pouco criativo com o proprio sloga`n *MADE IN MOÇAMBIQUE*, porque não Fabricado em Moçambique, não sei se estou fora do contexto mas o espaço é de opinião, hay
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