Outros elos pessoais

21 dezembro 2006

Transferência


De um blogue muito simples, muito confessional, extraí este texto que considero exemplar, cuja leitura vos recomendo e cuja estrutura mantive na íntegra:

"Vou ser prática...falando em senso comum....como me é característico...o fenômeno da transferência em que vivo - ou seja, das relações de dependência afetiva como as que ocorrem entre pais e filhos....... ou entre terapeuta e paciente.......ou entre professor e aluna - é humanamente universal. Todo indivíduo necessita transferir sua fome de afeto, de estabilidade emocional e psíquica para algo além e acima dele...aparentemente melhor que ele, seja este algo uma ideologia, um governante, um partido, uma família, uma instituição, um cônjuge, uma ciência, enfim, até mesmo um professor que significou muito, qualquer coisa que prometa sobreviver a mim mesma. E é assim que a gente quebra a cara: deposita sua mais profunda esperança, sua mais sincera devoção, a algo tão temporal - logo, mortal - tanto quanto nós mesmos.
Bom...essa vai pra ele....pro meu Transferente e professor:"

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.