Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 setembro 2006
Nazismo tropical
Esse o pensamento de Henri Lopès, escritor congolês.
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Lopès, Henri, Mes trois identités, in Kandé, Sylvie, Discours sur le métissage, identités métisses, En quête d´Ariel. Paris: L´Harmattan, 1999, p. 138.
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nao fara parte de qualquer cultura a caracteristica de excluir aquilo que lhe pareca diferente?Sera so o nazismo tropical que se sobressai? E os outros tantos? Ou nao existem?ou ainda...sao menos nocivos? Bjs. Tuchamz
ResponderEliminarContra a identidade sempre plural em nós (para África existem textos brilhantes, como, por exemplo, de Elikia Mbokolo), optamos pela alteridade única, essencial. Nascemos plurais, anfibológicos, mas depois aprendemos a respeitar apenas o nosso "clã". Falo de etnicidade, de racismo.
ResponderEliminarUm óptimo autor, mas perdoe-me a nota, onde está prejuízos não deveria estar preconceitos?
ResponderEliminarAbraços
Nesta história dos prestes-a-pensar, existe uma panóplia de termos para identificar a imagem deformada que fazemos de outrem e, a este nível, podemos tomar preconceito e prejuízo por sinónimos, ainda que o segundo termo remeta para uma atitude concreta. Proponho que se leia, por exemplo: Lippmann, Walter, "Public opinion". New York, Pelican Books, 1946; Amossy, Ruth et Pierrot, Anne Herschberg, "Stéréotypes et clichés". Paris: Nathan, 1997; Fishbein, Harold D., "Peer prejudice and discrimination". Colorado/Oxford: WestviewPress, 1996. Acresce que em vários dos meus livros tenho abordado os processos de estereotipagem.
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