Outros elos pessoais

03 agosto 2006

União Africana para a Salvação do Povo

Em Novembro do ano passado nasceu no país mais um partido, com um título messiânico e pan-africano: União Africana para a Salvação do Povo.
O seu dirigente, José Nhamizinga, pede agora ao Estado que encare os partidos políticos como promotores da democracia, ajudando-os e dotando-os com condições “para o pleno exercício das suas atribuições”, designadamente aluguer de sedes, pagamento de água e electricidade, consumíveis para escritório, etc. (“Notícias” de ontem, 02/08/06, p. 3)

2 comentários:

  1. Professor, talvés o político de Nhamizinga quis dar uma lufada de humor aos demais cidadãos, já que andamos de algum tempo a esta parte muito aquecidos com a compra de membros e apresentções públicas de desertores de um partido para outro, e à aparente morte anunciada de alguns partidos. Na verdade, ele próprio não acredita no que disse nem está seguro sobre a exequibilidade do seu projecto político, a avaliar pela entrevista (longa, diga-se) que ele pude dar ao jornal.

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  2. Sabe, a partir do próximo ano começamos novo ciclo eleitoral com as eleições provinciais. Regra geral, as margens eleitorais são propícias ao surgimento de partidos e de pessoas à procura de um emprego, num modelo tipo Neves Serrano. Nada de espantosos nisso. Nem sequer é espantoso para o “Notícias”, cuja página 3 nos dá admiráveis textos nos quais os dirigentes surgem a dizer que vão reciclar as bases partidárias para logo a seguir anunciarem que estão sem dinheiro. Como nem todos podem ser deputados (que emprego esse, Egídio, mesmo que você durma o dia inteiro na luxuosa sala da Assembleia!), sempre existe o sonho de apanhar umas fatias do bolo estatal com o tipo de partidos eufemísticos tipo União Africana para a Salvação do Povo.

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