Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 agosto 2006
Sociologia
O que é a sociologia? A sociologia é uma balança cognitiva em cujos pratos tu, prazenteiro, julgas apenas ver objectivamente os outros em seus eternos movimentos sociais de paz e guerra.
Mas esqueces-te de quem os vê és tu, na tua matemática subjectividade.
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P.S. Oiçam, não me esqueci de que tenho de prosseguir a sociologia do diarioismo.
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Porque nos repetimos nos? Porque procuramos ser creativos em cima da criaçao? Definiçao o que é uma definiçao, porque tentamos tudo defenir? defenir o defenido até indedeni-lo? defenir até ao infinito? O pior é que as palavras sao limitadas; Nao, nao nao inventam-se neologismos. Neologismos?! O que quer isto dizer? nada, nada? nada e tudo se considerarmos que como disse Virginia Woolf, o que devemos fazer agora é alinhar as palavras velhas , numa nova ordem, para que elas sobrevivam , para que elas criem a beleza e que digam a verdade.
ResponderEliminarAi, ai,ai we are in trouble, e o que é a verdade?
The last but not the least, para que servem tantas definiçoes de sociologia se o mundo esta cada vez mais feio (guerras e mais guerras, fome e mais fome, violencias a todos os azimutes, etc etc etc??!!!!!!!! porquê que as bombas germinam mais do que o trigo, que as flores?
Paz, para todos
Paula
(peço desculpas, mas escrevendo directamente o comentario o meu teclado nao me permite colocar assentos.)
No tocante às chamadas ciências sociais, continuamos a tentar pensar um mundo diferente no interior de categorias de pensamento pertencentes ao mundo anterior, nesta fase de transição de contornos indecisos para mim, mas bastante rápidos, ao ritmo da vertigem. Tanto quanto julgo saber, Immanuel Walterstein foi dos poucos a exigir novos quadros cognitivos. Por enquanto, vamo-nos repetindo, nesta história que parece sempre repetir-se, primeiro como tragédia, depois como farsa, como disse um dia o sempre novo Marx.
ResponderEliminarPorque motivo sempre esta a insistir na subjectividade dos investigadores?
ResponderEliminarI.Walterstein, no congresso internacional de sociologia em Durban, pareceu-me incentivar os cientistas sociais africanos a utilizarem as mm categorias de pensamento para o estudo e compreensao das suas sociedades.
ResponderEliminarA pergunta da subjectividade dos investigadores é para mim? Nao sei, mas se for eu procuro na subjectividade de tudo a objectividade de nada, procuro alinhar palavras velhas para comprender as mudanças vertiginosas, como diz CS de nosso planeta, simplesmente, procuro, pesquiso...
Por que insisto na subjectividade? Por uma precaução higiénica e cartesiana. Cá por mim não a temo, tenho um laço placentário com ela.
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