Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 agosto 2006
Gorongosa: seis detidos acusados de antropofagia
Segundo um porta-voz da polícia, uma das acusadas comia um dedo de uma mão do filho.
O mesmo porta-voz afirmou que os detidos confessaram o acto e argumentaram que o faziam por razões ligadas “a práticas tradicionais ou de curandeirismo”.
Ainda de acordo com o jornal, o porta-voz da polícia mostrou-se “alarmado pelo facto de, segundo as suas palavras, a quantidade de carne e ossos humanos descobertos desta vez ser superior ao que havia sido encontrado no primeiro caso”.
In http://www.jornalnoticias.co.mz/pt/topoption/55
Vejam, entretanto, uma recente entrada minha sobre o mesmo tema.
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DO LADO DIREITO CLIQUE EM "CAST YOUR VOTE" E PREENCHA O MEU QUESTIONÁRIO SOBRE ANTROPOFAGIA.
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MUITO OBRIGADO!
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Eis a resposta que prometi dar aos colegas que me fizeram perguntas no mural deste blogue. O que fiz foi, de forma muito simples e no quadro das limitadas possibilidades que o modelo de questionário da Bravenet permite, colocar quatro modestas questões com o espírito que costumo usar nas escalas de atitudes. Essas escalas destinam-se a medir a intensidade das opiniões e das atitudes. A construção de uma escala é uma tarefa sempre muito complexa. Já cheguei a usá-las em "panel" (colocar as mesmas questões aos mesmos sujeitos várias vezes em períodos temporais distintos), tornando-as ainda mais complexas. Regra geral uso enunciados que os sujeitos devem (1) ordenar de acordo com a sua aceitação ou rejeição e (2) graduar por intensidade (favorável, totalmente favorável, indecisão, rejeição, rejeição completa) . Aqui, no pequeno inquérito que fiz, apenas quis fazer duas coisas: testar o modelo de questionário da Bravenet e colocar quatro questões muito simples. Não usei variáveis, parâmetros, nada sei do estatuto social de quem vota, etc. Quanto ao advérbio de modo (“socialmente”), devo ser franco: ele é uma perfeita redundância. Creio que irei melhorar no futuro, estudando melhor o modelo de questionário da Bravenet ou encontrando modelos mais adequados.
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