Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 junho 2006
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pois é, ela saiu na revista carta capital uma semana - se não me flaha a memória - antes dos ataques atribuídos ao PCC. Parece-me que estamos no mesmo caminho: o da realização do bem estar superior, por um lado, e o refugo, por outro. Oportunamente enviarei uma foto tirada em 2003 com uma situação semelhante em Maputo.
ResponderEliminarCumprimentos,
Obrigada Mangue, para ser franca, nao sei em que revista saiu, pois recebi-a por mail.Entretanto, mal a vi pensei no comentario que J. Fumo havia feito neste blog, nomeadamente -"Facismo Societal e Estado-Policia" - Pareceu-me que esta foto ilustra o que Fumo chamou "zona de contrato social" e a "zona de exclusao social"...
ResponderEliminarCordialmente,
Iolanda Aguiar
Mangue, muito obrigado pela foto, de uma grande oportunidade. Infelizmente ela não permite distinguir com clareza a zona dos casebres ao lado da zona das ricas mansões… Tentaremos numa próxima, pode ser? Abraço!
ResponderEliminarPois é, infelizmente. Ela não foi tirada com uma máquina digital. Depois do scanner, tentei fazer os ajustes e a que enviei pareceu-me a melhor possibilidade. Mas à partida, estava com esse receio, de que não ficasse tão nítida.
ResponderEliminarMas vale a reflexão. A reflexão sobre as nossas liberdades – que parecem cada vez mais enclausuradas, como mostra a situação da entrada sobre a “Criminalidade na África do Sul”.
Pensar e agir a favor do outro – desde que não seja o outro de nós mesmos – talvez seja uma atitude de maior liberdade do que o aperfeiçoamento dos mecanismos de banimento dos indesejáveis: muros cada vez mais altos, segurança privada, carros e quartos blindados, etc. e que alimentam a industria do séc. XXI: a indústria de segurança.
Parece que a pergunta do Rousseau permanece: “Há alguma relação entre a ciência e a virtude? (...) Contribuirá a ciência para diminuir o fosso crescente na nossa sociedade entre o que se é e o que se aparenta ser, o saber dizer e o saber fazer, entre a teoria e a prática?” Rousseau... In: Oeuvres completes, 1971. vol. 2. p.52.
Aproveito o ensejo para desejar uma proveitosa Mesa Redonda sobre A Sociologia em Moçambique. São os votos de quem está fora de “casa”.
Abraços,
"Blindamos os nossos automóveis, cercamos as casas com grades, alarmes electrónicos e guardas privados e, assim, nós é que passamos a ser os vigiados em campos de concentração de luxo (ou nem tanto), prisioneiros do nosso capitalismo ou do que pensamos ser a nossa protecção. São livres apenas os que andam na rua, por não terem outro caminho a não ser a rua (…) O medo torna-nos idiotas e só conseguimos ser reféns de nós próprios" (Flávio Tavares, escritor e jornalista brasileiro)
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