Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 junho 2006
Criminalidade na África do Sul
Em resposta, o ministro da Segurança, Charles Nqakyla, chamou piegas aos detractores e convidou-os a abandonar a África do Sul caso não estejam satisfeitos com a situação, “(…) para que todos nós, os que amamos a África do Sul, os bons sul-africanos que querem fazer um país de sucesso, possamos continuar a trabalhar” (“Notícias” de 5 de Junho, última página).
A África do Sul tem cada vez mais condomínios e zonas urbanas fortemente defendidos por guardas privados, cães e vedações electrificadas, tal como acontece, por exemplo, nos Estados-Unidos e no Brasil e, crescentemente, em Maputo. Quem não tem isso que se salve o melhor que puder.
Existem pelo menos 500 grupos criminosos organizados no país. Veja, por exemplo,
http://www.iss.co.za/pubs/ASR/8No6/MainTrends.html
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O camarones Abanda Adjem escreveu "Pour sauver l’Afrique", aux éditions "Connaissances et Savoirs".
ResponderEliminarEle diz o que pensa dos africanos aos africanos , denunciando a corrupçao, o néopotismo, e a oposiçao que pensa somente em dizer nao e no dinheiro. Ele escreve que hoje em dia os africanos tem que escolher entre o suicidio ou emigraçao. Abanda Adjem diz que cada povo tem o dirigente que merece. Segundo ele a independencia aconteceu mto cedo. O que lhe choca mais é a falta de confiança e falta de esperança, Abanda Adjem diz que basta ver como é que o numero de crianças de rua aumenta assim como ver que os suburbios que nao param de crescer.
E so para acrescentar que Abanda Adjem é Professor na Universidade de Munich , lembrei-me disto a proposito do seu artigo “Drenagem de cerebros para o exterior” (mes de Abril, salvo erro). Sera que o autor de Négrologie Pourquoi l'Afrique meurt tem razao nos seus comentarios? Ou se calhar devemos simplesmente perguntar “A quand l’Afrique ?” como um dos muitos titulos dos livros de Ki-zerbo
ResponderEliminarIolanda Aguiar