Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 maio 2006
A força determinante
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[*]Godelier, Maurice, Les processus de formation de l'État, in Kazancigil, Ali (dir), L'État au Pluriel, Perspectives de Sociologie Historique. Paris: Economica, UNESCO, 1985, pp.21-22.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
« Qdo o tirano nao é apoiado pelo seu grupo de bajuladores e pela passividade cumplice do povo, por eles, adormecido. O tirano vê-se sozinho – ele é abandonado, por todos. Esta solidao é eficiente. Pois, nao significará simplemente que, qdo o tirano é apoiado ele é tudo e pode tudo; qdo abandonado por todos ele nao é mais nada e nao pode mais nada?
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Comprendamos bem: é o povo ele mesmo que constroi a sua liberdade ou a sua servitude, porque o povo constroi ou destroi o tirano.
Construir o tirano, é ser seu cumplice e apoiá-lo, destrui-lo nao é mata-lo (porque senao transformamo-lo em martir ou em héroi, perpétuando assim a sua divindade) mas sim recusar servi-lo. A resistencia passiva restaura o valor politico” (La Boétie pg 102 e 103)
Etiénne de la Boétie, “Discours de la servitude volontaire” chronologie, introduction bibliographie et notes par Simone Goyard-Fabre, Paris, GF Flammarion
Iolanda
Sim, Iolanda, conheço bem o livro. Muito obrigado!
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