Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 maio 2006
Assalto às tchuna-babes!
Vários dos meus leitores recordam-se de que coloquei há tempos neste blog uma entrada a propósito de um anúncio publicitário lançado em Maputo, anúncio que procura mostrar os malefícios do HIV/SIDA através das tchuna-babes.
Ora, os curiosos fazem primeiro uma busca no Google, nele escrevem “tchuna babes” e depois chegam directos aqui.
O fenómeno começou na Argentina e depois estendeu-se a outros países, especialmente sul-americanos, como uma bola de neve. Até do Alasca aqui chegaram. Há quem entre duas, três vezes, à procura (?) das calças. E, até, há quem procure traduzir para língua inglesa o conteúdo do que escrevi na entrada referida.
Mesmo surfistas da Europa, que são habituais frequentadores deste blog, aqui entram agora completamente tchuna-babezados.
O que terão as famosas tchuna-babes, as tais calças que deixam o umbigo à mostra aqui, em Maputo, e que são importadas especialmente do Brasil?
Algum net-sociólogo me ajuda a interpretar tão interessante fenómeno?
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
E como se explica que tantas pessoas escrevam a mesma expressão no google? Todas sabem o que são essas calças?
ResponderEliminarSonia Dedge
Isso queria eu saber!
ResponderEliminarSou jornalista e edito a seção de noticias internacionais. Ao ler a mesma matéria enviada pelo seu leitor fiquei curiosa a respeito de que calça seria esta. O Google só me deu como resposta a sua página.
ResponderEliminarporque as pessoas, ao menos as pessoas brasileiras, andam espalhando a notícia por email umas para as outras. e porque ela está no uol, um portal de internet grande no país. e, de acordo com um outro dos 5 links que o google dá, o outro lugar que publicou é o Clarin, jornal porteño. Hummm... talvez daí venham teus visitantes argentinos?
ResponderEliminarMuito obrigado a todos, vejam a mais recente entrada sobre as famosas tchunas...
ResponderEliminarinteressante a leitura usando uma lupa da sociologia...decerto que a lupa dos comerciantes será outra e bastante tremida.
ResponderEliminarPenso que imagens das calças no web,poderia ajudar