tag:blogger.com,1999:blog-26386084.post114772028475895104..comments2023-11-05T11:16:21.481+02:00Comments on Diário de um sociólogo: Sociólogo fala da violência no BrasilCarlos Serrahttp://www.blogger.com/profile/13187727359471585794noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-26386084.post-1148320407254365242006-05-22T19:53:00.000+02:002006-05-22T19:53:00.000+02:00Concordo absolutamente consigo. Seu remate final e...Concordo absolutamente consigo. Seu remate final embora aprentemente dogmatico nao deixa de ter mto de real. <BR/>Referindo-me à noçao de “gouvernement” chez Foucault, penso que poderiamos intrepretar o caso de Sao Paulo ( e sem duvida d’outras metropoles) dizendo que “governar” é precisamente a arte de limitar ou impedir a sobreposiçao de duas formas de fraccionamento, social e espacial.<BR/><BR/>Iolanda AguiarAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26386084.post-1147964594535434352006-05-18T17:03:00.000+02:002006-05-18T17:03:00.000+02:00Facismo Societal e Estado-PoliciaGostaria de chama...Facismo Societal e Estado-Policia<BR/><BR/>Gostaria de chamar atenção a duas variáveis imbricadas, fundamentais na análise da criminalidade no Estado brasileiro contemporâneo: as desigualdades sociais abismais e o facismo societal. Concordo plenamente que no Brasil instaurou-se um estado-polícia-repressivo, que do ponto de vista sociológico representa os interesses da classe burguesa-capitalista. Esta lógica operacional é quase característica a maioria das sociedades capitalistas, variando não em natureza mas em grau. Como diria Ralf Dahrendorf, nestas sociedades a coesão social e mantida "não por consenso, mas por coacção, não por um acordo universal, mas pela coerção de uns sobre os outros". Até aqui não há grandes novidades. O que realmente é estonteante no Brasil, e o grau de selvajaria politica e a perversão do contrato social, aproximando-se a um autêntico hobbesiano social. <BR/>Podemos distinguir duas zonas sociologicamente distintas: a zona da " exclusão social" onde normalmente vive a maioria dos cidadãos precarizados, e a zona do "contrato social" onde vive o conjunto de cidadãos que goza da cidadania de primeira. Na primeira o Estado está ausente por incapacidade ou falta de vontade politica e actua repressivamente no sentido de minorar o seu impacto na zona do contrato social. Na segunda, o Estado está presente com todos recursos e materiais de que dispõe. Como observa Santos "nas zonas civilizadas o Estado age democraticamente, como Estado protector, ainda quw muitas vezes ineficaz ou não confiável; nas zonas selvagens, o Esatado age facisticamente, como Estado predador, sem qualquer veleidade, mesmo aparente, do direito"<BR/>Ademais, verifica-se que os cidadãos precarizados do Brasil nao recebem do Poder Público "razoáveis oportunidades de trabalho e de sobrevivência digna" embora lhes seja exigido a íntegra observância da lei como se, de entre várias possibilidades, optassem pelas trajectórias marginais. Paradoxalmente, o Estado exige aos cidadãos o cumprimento dos deveres, sem no entanto ele próprio, incumbir-se da sua responsabilidade plasmada na lei mãe (Constituição da República).<BR/>Assim pela falta de legitimidade da governação, corre-se sempre o risco de se dividir a opinião pública brasileira sobre a actuação da rede criminosa. Se nas zonas do "contrato social" a PCC é reputada de "inimiga" provavelmente na zona de "exclusão social" será vista como "herói" e "libertadora" da "opressão do Estado-Facista"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-26386084.post-1147727526254437112006-05-15T23:12:00.000+02:002006-05-15T23:12:00.000+02:00"A retórica política de grupos de extrema esquerda..."A retórica política de grupos de extrema esquerda da Colômbia, da bolívia, do Peru etc, está contaminando esse pessoal (PCC), que começou a agir em redes, que não são só interestaduais, mas internacionais ou transnacionais", é o que disse a antropóloga Alba Zaluar em entrevista à Folha de São Paulo (impressa). Qual é sua opinião a respeito?Anonymousnoreply@blogger.com