
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 setembro 2015
As guerras da água em África

1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muito bem sistematizado. A questao entre o Egipto e a Etiopia quase que descambou em guerra entre dois paises que nao possuem linha de fronteira em comum. Mocambique, esta numa posicao muito delicada. Primeiro, esta a jusante dos grandes cursos de agua. Segundo, tem feito uma aposta errada em concessionar largas extensoes de terra aravel para monocultura de bio-diesel, cereais, vegetais, pasta de papel e fruta exclusivamente para exportacao para os mercados saturados do Extremo Oriente e Europa. Terceiro, continua com politicas ambientais ambiguas. Por exemplo, multa-se um morador de Maputo por deitar lixo no chao, ou usar sacos de plastico. Mas ja nao se presta tanta atencao a um canavial, que pode causar um dano ambiental maior, por causa da emissoes de gas naturalmente gerado. Quarto, possui politicas energetica ab-hic-et-ab-hoc, focadas na oferta e procura de mercados externos. Ou seja, os custos ambientais de proliferacao de barragens a troco de salinizacao dos terrenos, energia renovaveis a troco de desflorestacao induzida, nao sao compensados com algum tipo de desenvolvimento que nos possibilite a poupanca do consumo da mesma. E por ai em diante. Quinto e ultimo, Mocambique nao tem musculo defensivo para defender os seus recursos naturais. E mais, nao consta que tenha coragem de assumir isso como um designio de soberania nacional. Prefere tercerizar para a RSA ou India.
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