1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambições. O edifício erguido por Comte tem a abóbada fechada por outro conservador, outro fervoroso admirador e praticante das regras das ciências naturais e outro atormentado pela desordem social, Émile Durkheim. Por outro lado, a preocupação pela desordem social está bem patente numa das origens que a sociologia social teve: a do reformador social, ansioso por minorar a situação dos pobres, preocupado também com a reforma das prisões. Em Inglaterra e França e mais tarde nos Estados Unidos, os reformadores sociais foram ou “sociólogos de terreno” ou seus auxiliares. Prossigo mais tarde. Problema que deu origem a esta série aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 dezembro 2012
A difícil fórmula da distribuição de consensos (24)
1. História da ciência, cientistas sociais e algumas ambições. O edifício erguido por Comte tem a abóbada fechada por outro conservador, outro fervoroso admirador e praticante das regras das ciências naturais e outro atormentado pela desordem social, Émile Durkheim. Por outro lado, a preocupação pela desordem social está bem patente numa das origens que a sociologia social teve: a do reformador social, ansioso por minorar a situação dos pobres, preocupado também com a reforma das prisões. Em Inglaterra e França e mais tarde nos Estados Unidos, os reformadores sociais foram ou “sociólogos de terreno” ou seus auxiliares. Prossigo mais tarde. Problema que deu origem a esta série aqui.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Bom saber esta história das origens que não se ensina nas aulas de sociologia...
ResponderEliminarOs profs gostam de apagar a história.
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