"Porque as condições de vida em Moçambique, o tipo de inimigo que nós temos, não admite qualquer outra alternativa. É impossível criar-se um Moçambique capitalista, seria ridículo lutar para destruir a estrutura económica do inimigo e reconstruí-la a favor do inimigo. Seria ridículo, já o dissemos várias vezes. Ora nós não vamos fazer isso. Nós vamos criar um sistema económico socialista e há agora uma riqueza de experiências de vários países socialistas que nós vamos estudar e aprofundar." - Eduardo Mondlane entrevistado por Aquino de Bragança, logo a seguir ao II Congresso em 1968 da Frente de Libertação de Moçambique - Bragança, Aquino de e Wallerstein, Immanuel, Quem é o inimigo (II). Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1978, pp. 200-201Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 setembro 2012
Eduardo Mondlane
"Porque as condições de vida em Moçambique, o tipo de inimigo que nós temos, não admite qualquer outra alternativa. É impossível criar-se um Moçambique capitalista, seria ridículo lutar para destruir a estrutura económica do inimigo e reconstruí-la a favor do inimigo. Seria ridículo, já o dissemos várias vezes. Ora nós não vamos fazer isso. Nós vamos criar um sistema económico socialista e há agora uma riqueza de experiências de vários países socialistas que nós vamos estudar e aprofundar." - Eduardo Mondlane entrevistado por Aquino de Bragança, logo a seguir ao II Congresso em 1968 da Frente de Libertação de Moçambique - Bragança, Aquino de e Wallerstein, Immanuel, Quem é o inimigo (II). Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1978, pp. 200-2014 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muito interessante estas nuances politicas de Mondlane. Como as 4 estacoes do ano. E so pena que Leo Milas nunca tenha sido entrevistado tambem apos aquela data.
ResponderEliminarMuito interessantes estas nuances do mister Ricardo, os dias são de Milas pois claro. Já agora que pena Mondlane não ler estas tiradas de todas as estações.
ResponderEliminarSr. Langa, rogo-lhe que va pescar a Pemba junto dos seus.
ResponderEliminarNaquela altura eram todos jovens e idealistas. Agora estao todos mais crescidos e mais pragmáticos e materialistas. Sao as metamorfoses da vida.
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