Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 maio 2012
Sobre descentralização
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora aqui está uma realidade.
ResponderEliminarTem gente que gosta de comandantes...
ResponderEliminarParece-me ser uma especie de 'mind set'institucionalizado a centralização. Vejam que aquele quartel dos Bombeiros na Eduardo Mondlane é o único público desde a Ponta do Ouro até, pelo menos, o Distrito de Zavala!
ResponderEliminarA piramide da centralização está também invertida; Vemos que ao nível provincial as direcções respondem a 2, as vezes 3 Ministérios onde o sr Ministro com 1, por vezes 2 ou 3 Vices, SP, e diversos directores nacionais dirimem os assuntos de um portofolio apenas. Nâo seria mais lógico concentrar a nível central e especializar a nível local?
Tomemos o Gabinete Central de Combate a Corrupção; institucionalmente é apenas aquele bloco de escritórios centrais virados para baia... enquanto a corrupção floresce no terreno. Como funciona no resto do país? Até há pouco tempo tinha 3 números de telefone em Nampula e 3 na Beira.
Oe orçamentos e a distribuição de pessoal competente também seguem este 'mind set', daí que alguma coisa só funcione quando emana da Nação.
O médico quando ainda não sabe muito é atirado para o distrito onde, com o maior grau de autonomia,começa a exercer sem nenhum mentor mais especializado. Sem nenhuma critica porque a esse nível o seu é o saber supremo.
Depois do que lá acontece centraliza-se, volta para a Nação.