Observação: este é um fenómeno que se tornou endémico. Teremos de ter a coragem de cavar mais fundo e de procurar saber por que razão ou por que razões as pessoas acreditam no que acreditam apesar das campanhas permanentes de sensibilização. Recorde neste diário uma postagem em dez números intitulada Da cólera nosológica à cólera social, aqui. E, se puder, tente ler um livro com a capa abaixo:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 março 2012
Cólera
Observação: este é um fenómeno que se tornou endémico. Teremos de ter a coragem de cavar mais fundo e de procurar saber por que razão ou por que razões as pessoas acreditam no que acreditam apesar das campanhas permanentes de sensibilização. Recorde neste diário uma postagem em dez números intitulada Da cólera nosológica à cólera social, aqui. E, se puder, tente ler um livro com a capa abaixo:
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.

Só faltou juntar a Renamo aos "desinformadores" para tudo ficar "explicado".
ResponderEliminarA tese tal como aparece é politicamente conveniente...
ResponderEliminarEle é um problema muito complicado e eu penso que também é importante saber porquê as campanhas de sensibilização fracassam...
ResponderEliminarComo é que uma pessoa com sotaque makonde ou macua pronuncia a palavra CLORO? E a palavra CÓLERA?
ResponderEliminarPor hipótese, imaginemos que a pessoa com tal sotaque pronuncie KHOLERA tanto para dizer cloro como para se referir a cólera.
Então, algumas vezes a população recebe pessoas que vêm tratar as suas fontes de água com KHOLERA e quando um membro da comunidade adoece, no hospital é explicado à população de que o seu ente padece de KHOLERA (ou morreu de KHOLERA). Não é suficientemente confuso que se morra de um mal que tem o nome do seu tratamento preventivo?
Para mim a desinformação decorre da semelhança fonética que se cria ao se pronunciarem as palavras CLORO e CÓLERA sob influência de determinado sotaque.
E nem parece poder ocorrer aproveitamento político nisso.
Solução? Parece-me simples: Abdicar do termo CLORO nas campanhas de sensibilização contra a CÓLERA;adoptar nomes comerciais desse produto químico tal como CERTEZA (passe a publicidade), etc.